Physical performance regarding handgrip strength in women with polycystic ovary syndrome
Desempenho físico na força de preensão manual em mulheres com síndrome dos ovários policísticos

Rev. bras. ginecol. obstet; 42 (12), 2020
Publication year: 2020

Abstract Objective The present study aimed to investigate the physical performance of handgrip strength (HGS) in women with polycystic ovary syndrome (PCOS). Methods A case-control study that included 70 women with PCOS and 93 agematched healthy women aged between 18 and 47 years with body mass index (BMI) between 18 Kg/m2-39.9 Kg/m2. The serum levels of total testosterone, androstenedione, insulin, estradiol, thyroid-stimulating hormone (TSH), prolactin, sex hormonebinding globulin (SHBG), and 17-hydroxyprogesterone (17-OHP) were measured. The free androgen index (FAI) and the homeostatic model assessment of insulin resistance (HOMA-IR) were calculated. The body composition regions of interest (ROIs) were assessed by dual-energy X-ray absorptiometry (DXA), and the handgrip strength (HGS) was evaluated for both the dominant and the non-dominant hands with a manual Sammons Preston (Bolingbrook, IL, US) bulb dynamometer. Results Women with PCOS had high serum levels of total testosterone (p < 0.01), androstenedione (p = 0.03), and insulin (p < 0.01), as well as high FAI (p < 0.01) and HOMA-IR (p = 0.01) scores. Compared with the non-PCOS group, the PCOS group had greater total lean mass in the dominant hand (p < 0.03) and greater HGS in both the dominant and the non-dominant hands (p < 0.01). The HGS was correlated with lean mass (p < 0.01). Conclusion Women with PCOS have greater HGS. This may be associated with age and BMI, and it may be related to lean mass. In addition, the dominance effect on muscle mass may influence the physical performance regarding HGS in women with PCOS.
Resumo Objetivo O objetivo deste estudo foi avaliar a força de preensão manual (FPM) em mulheres com síndrome dos ovários policísticos (SOP). Métodos Estudo de caso-controle que incluiu 70 mulheres com SOP e 93 mulheres saudáveis comidade entre 18 e 47 anos e índice demassa corporal (IMC) de 18 Kg/m2 a 39.9 Kg/m2. Foram dosados os níveis séricos de testosterona total, androstenediona, insulina, estradiol, hormônio estimulador da tireoide (HET), prolactina, globulina de ligação ao hormônio sexual (GLHS), e 17-hidroxiprogesterona (17-OHP). Foram calculados o índice de androgênio livre (IAL) e a avaliação do modelo homeostático da resistência à insulina (AMH-RI). As regiões de interesse (RIs) da composição corporal foram avaliadas por absorciometria de raios-x de dupla energia (ARDE), e a força de preensão manual (FPM) das mãos dominante e não dominante foi avaliada com um dinamômetro manual Sammons Preston (Bolingbrook, IL, EUA). Resultados Mulheres com SOP apresentaram níveis séricos elevados de testosterona total (p < 0.01), androstenediona (p = 0.03), e insulina (P < 0.01), assim como valores altos no IAL (p < 0.01) e no AMH-RI (p = 0.01). Comparado ao grupo controle, o grupo SOP apresentou maior massa magra total na mão dominante (p < 0.03) e maior FPM emambas asmãos (p < 0.01). A FPM foi correlacionada coma massamuscularmagra (p <0.01). Conclusão Mulheres com SOP têm maior FPM, que pode estar associada à idade, ao IMC, e à massa magra. Além disso, o efeito de dominância na massa muscular pode influenciar o desempenho físico na força de preensão manual em mulheres com SOP.

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