Tuberosity Healing after Reverse Shoulder Arthroplasty for Proximal Humerus Fractures: Is there Clinical Improvement?
Consolidação dos tubérculos na artroplastia reversa do ombro após fratura proximal do úmero: Existe melhoria nos resultados funcionais?

Rev. Bras. Ortop. (Online); 55 (6), 2020
Publication year: 2020

Abstract Objective To compare the functional results of patients with complex proximal humerus fracture submitted to total shoulder reverse arthroplasty with and without tuberosity healing. The secondary goal was to know the tuberosity healing rate after reverse shoulder arthroplasty with our surgical technique. Methods A retrospective, cohort type study, with a prospective database collection. In total, 28 patients fulfilled the inclusion criteria: age ≥ 65 years, reverse shoulder arthroplasty for complex proximal humerus fracture (type-3 or -4, according to Neer), and a minimum of 24 months of follow-up. At six months of follow-up, all of the patients were evaluated radiographically for tuberosity, and then they were divided into 2 groups: those with healed tuberosities and those with non-healed tuberosities. A clinical evaluation using the Constant score, active range of motion and the Visual Analog Scale (VAS) at the last follow-up was also performed. Results Tuberosity healing occurred in 21 patients (76.3%). There were statistically significant differences in the Constant scoring system (p < 0.001), forward elevation (p = 0.020), internal rotation (p = 0.001) and external rotation (p = 0.003) when comparing the group of healed tuberosities with the group of non-healed tuberosities. No differences were found regarding the VAS score. Conclusion Tuberosity healing results in an improvement of the functional outcomes of patients submitted to reverse shoulder arthroplasty as a treatment for complex proximal humeral fractures in the elderly.
Resumo Objetivo Comparar os resultados funcionais entre pacientes com fratura complexa do úmero proximal submetidos a artroplastia reversa com tubérculos consolidados e tubérculos não consolidados. O objetivo secundário foi determinar a taxa de consolidação dos tubérculos com este tipo de prótese. Métodos Estudo de tipo coorte, retrospectivo, com coleta prospectiva de dados. No total, 28 pacientes cumpriram os critérios de inclusão: idade superior a 65 anos, prótese reversa do ombro por fratura complexa do úmero proximal (3 ou 4 partes, segundo Neer), e tempo de seguimento mínimo de 24 meses. Aos seis meses, todos os pacientes foram avaliados radiograficamente quanto à consolidação dos tubérculos e divididos em dois grupos: grupo com tubérculos consolidados e grupo com tubérculos não consolidados. A avaliação funcional realizou-se segundo o sistema de pontuação de Constant, da amplitude de movimento ativo, e da Escala Visual Analógica (EVA) à data da última consulta. Registaram-se todas as complicações. Resultados A consolidação dos tubérculos ocorreu em 21 pacientes (76,3%). Verificou-se diferenças estatisticamente significativas no sistema de pontuação de Constant (p < 0.001), elevação anterior (p = 0.020), rotação interna (p = 0.001) e externa (p = 0.003), quando se comparou o grupo dos tubérculos consolidados com o grupo dos tubérculos não consolidados. Não houve diferenças significativas na EVA entre os 2 grupos. Conclusão A consolidação dos tubérculos traduz uma melhoria dos resultados funcionais em pacientes submetidos a artroplastia reversa do ombro como tratamento de fraturas complexas do úmero proximal em idosos.

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