Covid-19, the anti-vaccine movement and immunization challenges in Brazil: a review
Covid-19, o movimento anti-vacina e os desafios da imunização no Brasil: uma revisão

Sci. med. (Porto Alegre, Online); 31 (1), 2021
Publication year: 2021

AIMS:

The COVID-19 pandemic suddenly and significantly increased hospitalizations for pneumonia with systemic inflammatory disease. Since its appearance, COVID-19 has affected more than 200 countries, with more than 90 million cases and almost 2 million deaths. So far, there is no quality evidence regarding the specific pharmacological therapy for COVID-19; most treatments usually involve off-label use of existing drugs and have unproven efficacy. The global effort converges on the development of a vaccine; however, the greatest challenge is to achieve collective immunization in the face of increasing vaccination hesitancy.

METHODS:

This study investigated the impact of vaccine hesitancy movements on the goal of COVID-19 immunization in Brazil. An integrative bibliographic review was performed with an electronic search on PubMed and SciELO that yielded 13.535 articles. Inclusion and exclusion criteria were applied which included 29 interventional and descriptive studies.

RESULTS:

The results of the 29 studies revealed that the most frequent reasons for hesitation is skepticism about the true interests of the industry and politicians, the lack of trust in research, and inaccurate information on social media.

CONCLUSION:

The main factors that lead the population not to believe in vaccines were the real interests of industry and politicians, lack of confidence in research, and the amount of false information that circulates massively on social media and because of that it is possible that Brazil will face some challenges in achieving collective immunity due to the anti-vaccine movement.

OBJETIVOS:

A pandemia de COVID-19 aumentou repentina e significativamente as hospitalizações por pneumonia com doença inflamatória sistêmica. Desde o seu surgimento, a COVID-19 afetou mais de 200 países, com mais de 90 milhões de casos e quase 2 milhões de mortes. Até o momento, não há evidências de qualidade em relação à terapia farmacológica específica para COVID-19; a maioria dos tratamentos geralmente envolve o uso off-label de medicamentos existentes e sem eficácia comprovada. O esforço global converge para o desenvolvimento de uma vacina; entretanto, o maior desafio é conseguir a imunização coletiva diante do aumento da recusa à vacinação.

MÉTODOS:

Este estudo investigou o impacto dos movimentos de recusa à vacina no objetivo de imunização com COVID-19 no Brasil. Foi realizada uma revisão bibliográfica integrativa com busca eletrônica no PubMed e SciELO que resultou em 13.535 artigos. Foram aplicados os critérios de inclusão e exclusão que incluíram 29 estudos de intervenção e descritivos.

RESULTADOS:

Os resultados dos 29 estudos revelaram que os motivos de hesitação mais frequentes são o ceticismo sobre os verdadeiros interesses da indústria e dos políticos, a falta de confiança em pesquisas e informações imprecisas nas redes sociais.

CONCLUSÃO:

Os principais fatores que levaram a população a não acreditar nas vacinas foram os reais interesses da indústria e dos políticos, a falta de confiança nas pesquisas e a quantidade de informações falsas que circulam massivamente nas redes sociais e por isso é possível que o Brasil enfrente alguns desafios para alcançar a imunidade coletiva devido ao movimento anti-vacinas.

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