Rev. epidemiol. controle infecç; 10 (1), 2020
Publication year: 2020
Justificativa e Objetivo:
O vírus da hepatite B tem alta prevalência mundial, com forte impacto na saúde pública, o que justifica as estratégias de vigilância e prevenção dos possíveis agravos. O risco da exposição ao vírus entre os estudantes e profissionais de saúde constitui uma grande preocupação mostrando-se baixa a adesão desse público as medidas de biossegurança. O objetivo foi avaliar o conhecimento, imunização contra hepatite B e uso das medidas de biossegurança por estudantes da área da saúde em uma universidade no interior de Minas Gerais, Brasil. Métodos:
Estudo transversal, descritivo, com aplicação de questionário, de autopreenchimento, a estudantes da área da saúde composto por variáveis sociodemográficas e referentes ao tema biossegurança. Resultados:
Dentre os 540 estudantes que participaram do estudo, 37,2% declararam não ter conhecimento sobre biossegurança, e desse total, 28,9% não foram vacinados contra a hepatite B, 32,4% dos estudantes consideraram que não estavam expostos ao vírus da hepatite B, e desses 25,7% não eram vacinados. Ainda o estudo mostrou que 13,3% dos estudantes não usavam luvas e destes 41,7% não eram vacinados. Conclusão:
Verificou-se que existem lacunas em relação ao conhecimento e uso das medidas de biossegurança, entre estas, a falha da imunização contra hepatite B. Neste sentido, faz-se necessária a adoção de políticas de educação permanente com inclusão sistemática do tema biossegurança e adoção de mecanismos que garantirão a imunização desses estudantes.(AU)
Rationale and Objective:
The hepatitis B virus has a high global prevalence, with a strong impact on public health, which justifies strategies for surveillance and prevention of possible diseases. The risk of exposure to the virus among students and health professionals is a major concern showing that public adherence to biosafety measures is low. The objective was to evaluate knowledge, immunization against hepatitis B and use of biosafety measures by students of the health area at a university in the interior of Minas Gerais. Methods:
Cross - sectional, descriptive study with self - filling questionnaires to health students composed of sociodemographic variables and about biosafety. Results:
Of the 540 students who participated in the study, 37.2% declared that they did not know about biosafety, and of that total, 28.9% were not vaccinated against hepatitis B, 32.4% of the students considered that they were not exposed to biosafety hepatitis B virus, and of these 25.7% were not vaccinated. Still the study showed that 13.3% of the students did not use gloves and of these 41.7% were not vaccinated. Conclusion:
It was verified that there are gaps in the knowledge and use of biosafety measures, among them, the failure of immunization against hepatitis B. In this sense, it is necessary to adopt policies of permanent education with systematic inclusion of biosafety and the adoption of mechanisms that will guarantee the immunization of these students.(AU)
Justificación y Objetivos:
El virus de la hepatitis B tiene alta prevalencia mundial, con fuerte impacto en la salud pública, lo que justifica las estrategias de vigilancia y prevención de los posibles agravios. El riesgo de exposición al virus entre los estudiantes y los profesionales de la salud constituye una gran preocupación por la baja de la adhesión de este público a las medidas de bioseguridad. El objetivo fue evaluar el conocimiento, inmunización contra hepatitis B y el uso de las medidas de bioseguridad por estudiantes del área de la salud en una universidad en el interior de Minas Gerais. Métodos:
Estudio transversal, descriptivo, con aplicación de cuestionario, de auto-relleno, a estudiantes del área de salud compuesto por variables sociodemográficas y sobre el tema bioseguridad. Resultados:
Entre los 540 estudiantes que participaron en el estudio, el 37,2% declaró no tener conocimiento sobre bioseguridad, y de ese total, el 28,9% no fueron vacunados contra la hepatitis B, el 32,4% de los estudiantes consideró que no estaban expuestos al riesgo, virus de la hepatitis B, y de ese 25,7% no eran vacunados. Aún el estudio mostró que el 13,3% de los estudiantes no usaban guantes y de los 41,7% no eran vacunados. Conclusión:
Se verificó que existen lagunas en relación al conocimiento y uso de las medidas de bioseguridad, entre éstas, el fallo de la inmunización contra hepatitis B. En este sentido, se hace necesaria la adopción de políticas de educación permanente con inclusión sistemática del tema bioseguridad y la adopción de mecanismos que garantizarán la inmunización de esos estudiantes.(AU)