Estima (Online); 19 (1), 2021
Publication year: 2021
Objetivo:
relatar o caso de um paciente crítico com COVID-19 e mostrar os principais achados relacionados à lesão considerada Acute skin failure (ASF), bem como realizar seu diagnóstico diferencial com lesão por pressão (LP) evitável. Método:
estudo observacional do tipo relato de caso, desenvolvido em um hospital de São Paulo, na unidade de terapia intensiva (UTI) exclusiva a pessoas diagnosticadas com COVID-19. Os dados foram coletados de um único paciente, entre os meses de março e setembro de 2020. Resultados:
paciente com complicações da COVID-19 evoluiu com lesão de pele, inicialmente definida como LP e posteriormente reclassificada como ASF. Os seguintes achados corroboraram o diagnóstico:
ventilação mecânica invasiva prolongada, insuficiências respiratória, renal e cardíaca e sepse de foco respiratório. Além disso, outros fatores agravantes, como o uso de droga vasoativa, instabilidade hemodinâmica com intolerância ao mínimo reposicionamento, jejum prolongado e coagulopatia intravascular disseminada associada à infecção pelo coronavírus. Conclusão:
o relato mostra que existem dificuldades para o diagnóstico diferencial entre ASF e LP na prática clínica. Trata-se de conceito novo, sendo fundamental que o profissional de saúde reconheça os principais fatores associados ao aparecimento da ASF, muitos dos quais também estão relacionados ao desenvolvimento das LP, ressaltando a necessidade de análise individualizada dessas lesões, e garantia da implementação de intervenções adequadas para prevenção e tratamento.
Objective:
report the case of a critical patient with COVID-19 and show the main findings related to the injury considered acute skin failure (ASF), as well as perform his differential diagnosis with preventable pressure injury (PI). Method:
observational, longitudinal, case report type study, developed in a hospital in São Paulo, in the intensive care unit (ICU) exclusively for people diagnosed with COVID-19. Data were collected from a single patient between March and September 2020. Results:
A patient with complications from COVID-19 developed a skin lesion, initially defined as PI and later reclassified as ASF. The following findings corroborated the diagnosis:
prolonged invasive mechanical ventilation, respiratory, renal and cardiac insufficiency and sepsis of respiratory focus. In addition, other aggravating factors, such as the use of vasoactive drugs, hemodynamic instability with intolerance to minimal repositioning, prolonged fasting and disseminated intravascular coagulopathy associated with coronavirus infection. Conclusion:
the report shows that there are difficulties for the differential diagnosis between ASF and PI in clinical practice. This is a new concept, and it is essential that health professionals recognize the main factors associated with the appearance of ASF, many of which are also related to the development of PI, highlighting the need for individualized analysis of these injuries, and ensuring the implementation of interventions for prevention and treatment
Objetivo:
Informar los principales hallazgos en un paciente con COVID-19 ingresado en una unidad de cuidados intensivos (UCI), que desarrolló una lesión considerada Insuficiencia cutánea aguda (PPA), así como diferenciar la lesión por presión (LP) de la PPA. Método:
estudio observacional, longitudinal y descriptivo, del tipo reporte de caso, desarrollado en un hospital de São Paulo, en la UCI exclusivamente para personas diagnosticadas con COVID-19, entre los meses de marzo a septiembre de 2020. La muestra estuvo conformada por un paciente. Resultados:
Un paciente con complicaciones por COVID-19, evoluciona con una lesión cutánea, inicialmente definida como LP, sin embargo, reclasificada como ASK. Los hallazgos que corroboran el diagnóstico fueron:
Ventilación mecánica invasiva prolongada, insuficiencia respiratoria, renal y cardíaca y sepsis del foco respiratorio. Además, factores agravantes como el uso de fármacos vasoactivos, inestabilidad hemodinámica con intolerancia al reposicionamiento mínimo, ayuno prolongado, história clínica con varias comorbilidades y coagulopatía intravascular diseminada inducida por infección por coronavirus. Conclusión:
El informe muestra que existen dificultades para el diagnóstico diferencial entre PPA y PL en la práctica clínica. Es un concepto novedoso, y es fundamental que el profesional de la salud reconozca los principales factores asociados a la aparición de la PPA, muchos de los cuales también están relacionados con el desarrollo de LP, destacando la necesidad de un análisis individualizado de estas lesiones y asegurando la implementación de intervenciones adecuadas, para la prevención y el tratamiento