Negar la cotidianidad: una propuesta epistémica para la Terapia Ocupacional a partir de una autoetnografía de la revuelta popular en Chile
Denying everyday life: an epistemic proposal for Occupational Therapy based on an autoethnography of the popular revolt in Chile
Negando o cotidiano: uma proposta epistêmica para a Terapia Ocupacional a partir de uma autoetnografia da revolta popular no Chile

Rev. Ocup. Hum. (En línea); 20 (2), 2020
Publication year: 2020

Considerando el creciente interés y el desarrollo que el concepto de cotidiano ha tenido en la Terapia Ocupacional latinoamericana desde la década de los 90, aproximadamente, este artículo propone el ejercicio de articular conceptualizaciones teórico-críticas sobre lo cotidiano mediante el análisis de la revuelta popular chilena, iniciada en octubre del 2019. Dicha articulación toma como eje el concepto de cotidianidad intolerable, buscando relevar la construcción histórica y política de la vida que se presenta como normal, al tiempo que reproduce formas de vida precarizadas e intolerables. Metodológicamente, este ejercicio se realizó a través de una autoetnografía que incluye narraciones y fotografías, a partir de la participación de la autora como activa manifestante durante 22 jornadas de protesta y actos culturales desarrollados en Santiago de Chile entre octubre del 2019 y marzo del 2020. Se resalta cómo la negación de lo cotidiano posibilita una apertura para pensar críticamente las condiciones de vida, evidenciando su textura de entramados complejos de relaciones de poder. Finalmente, se propone lo cotidiano como un desplazamiento epistémico para la Terapia Ocupacional, reconociendo la potencia política de las ocupaciones y las actividades humanas.
Considering the growing interest and development that the concept of quotidian has had in Latin American Occupational Therapy since the 90s, this article proposes articulating theoretical-critical conceptualizations about the everyday through the analysis of the Chilean popular revolt, which started in October 2019. The axis of this articulation is the concept of intolerable routine, looking to substitute the historical and political construct of what everyday life is and, at the same time, reproduces precarious and intolerable forms of living. Methodologically, this exercise was carried out through an autoethnography that includes narrations and photographs from the author’s participation as an active protester during 22 days of protest and cultural manifestations held in Santiago de Chile, between October 2019 and March 2020. This reflective exercise highlights how the negation of everydayness allows an opening to critical thinking about living conditions, evidencing its texture of complex networks of power relations. Finally, it proposes the everyday as an epistemic shift for occupational therapy, recognizing the political power of human occupations and activities.
Considerando o crescente interesse e desenvolvimento que o conceito de cotidiano teve na Terapia Ocupacional latino-americana, desde a década dos anos 90, aproximadamente, este artigo propõe o exercício de articular conceituações teórico-críticas sobre o cotidiano por meio da análise da revolta popular chilena, iniciada em outubro de 2019. Essa articulação toma como eixo o conceito de cotidiano intolerável, buscando socorrer a construção histórica e política da vida que se apresenta como normal, reproduzindo modos de vida precários e intoleráveis. Metodologicamente, este exercício foi realizado por meio de uma autoetnografia, que inclui narrações e fotografias, a partir da participação do autor como manifestante ativo durante 22 dias de protesto e eventos culturais realizados em Santiago do Chile, entre outubro de 2019 e março de 2020. Destaca-se como a negação do cotidiano permite uma abertura para pensar criticamente as condições de vida, mostrando sua textura de complexas redes de relações de poder. Por fim, o conceito de cotidiano é proposto como uma mudança epistêmica para a Terapia Ocupacional, reconhecendo o poder político das ocupações e atividades humanas.

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