Validação da escala curta de avaliação funcional do desejo sexual feminino
Validation of the female sexual desire functional short scale

Rev. Pesqui. Fisioter; 10 (1), 2020
Publication year: 2020

A disfunção do desejo sexual feminino é prevalente e impacta negativamente sobre a função sexual e a qualidade de vida, mas não existem escalas funcionais que levem em conta função e disfunção.

OBJETIVO:

construir e validar uma escala curta para avaliação funcional do desejo sexual feminino.

MÉTODO:

Correlação dos resultados de função do desejo sexual avaliado pelo Índice de Função Sexual Feminina (FSFI) e a nova escala funcional, em uma amostra via internet da população feminina brasileira em geral por meio do teste T de Student e o coeficiente de Spearman. Curva ROC fomentou a análise de corroboração entre os dados do domínio disfunção do desejo do FSFI com a nova escala de avaliação funcional.

RESULTADOS:

Metade das mulheres da amostra apresentou disfunção sexual pelo FSFI, sendo que um terço apresentou disfunção do desejo sexual. Houve boa correlação entre os resultados da nova escala e do domínio desejo sexual do FSFI, bem como boa sensibilidade e especificidade do modelo pela curva ROC.

CONCLUSÃO:

a nova escala curta de avaliação funcional do desejo sexual feminino com base na Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde pode ser uma ferramenta útil na avaliação da função do desejo sexual feminino.
Female sexual desire dysfunction is prevalent and negatively impacts sexual function and quality of life, but there are no functional scales that take into account function and dysfunction.

OBJECTIVE:

To construct and validate a short scale for functional evaluation of female sexual desire.

METHOD:

Correlation of sexual desire function results assessed by the Female Sexual Function Index (FSFI) and the new functional scale in an internet sample of the Brazilian female population in general through the Student's t test and the Spearman coefficient. ROC curve fostered corroborating analysis between data from the FSFI desire dysfunction domain with the new functional assessment scale.

RESULTS:

Half of the women in the sample had sexual dysfunction by FSFI, and one third had sexual desire dysfunction. There was a good correlation between the results of the new scale and the FSFI sexual desire domain, as well as good sensitivity and specificity of the model by the ROC curve.

CONCLUSION:

The new short functional rating scale for female sexual desire based on the International Classification of Functioning, Disability and Health may be a useful tool in assessing the function of female sexual desire.

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