De Copérnico ao binarismo de gênero: o brincar e o brinquedo
From Copernicus to gender binary: play and toy

Rev. Bras. Psicoter. (Online); 22 (1), 2020
Publication year: 2020

Este trabalho visa apresentar algumas reflexões sobre leituras psicanalíticas em sua relação com as questões de gênero, em especial com o sistema de oposição binário, e defende o brincar como potente paradigma da escuta analítica da sexualidade. Inicialmente é apresentada uma breve seleção de contribuições críticas acerca das problemáticas do binarismo, seguido de algumas ideias sobre o descentramento do sujeito e o brincar. Duas vinhetas clínicas são utilizadas para ilustrar a discussão. Nas considerações finais, uma integração das contribuições apresentadas ao longo do trabalho permite pensar que, ainda que o Eu possua identidade de gênero, o sujeito não é determinado por esta identidade.(AU)
This paper aims to present some reflections on psychoanalytic readings and its relation to gender issues, especially the binary opposition system, and defends playing as a powerful paradigm for the analytical listening of sexuality. A brief selection of critical contributions on the issues of binaryism is presented, followed by some ideas about subject decentralization and playing. Two clinical vignettes are used to illustrate the discussion. In the final considerations, an integration of the contributions presented throughout the work allows us to think that, even if the Self has a gender identity, the subject is not determined by this identity.(AU)
Este artículo tiene como objetivo presentar algunas reflexiones sobre las lecturas psicoanalíticas en relación con las cuestiones de género, especialmente el sistema binario de oposición, y defiende el juego como un paradigma potente para la escucha analítica de la sexualidad. Inicialmente, se presenta una breve selección de contribuciones críticas sobre los problemas del binario, seguida de algunas ideas sobre la descentralización del sujeto y el juego. Se utilizan dos viñetas clínicas para ilustrar la discusión. En las consideraciones finales, una integración de las contribuciones presentadas a lo largo del trabajo nos permite pensar que, incluso si el Yo tiene una identidad de género, el sujeto no está determinado por esta identidad.(AU)

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