Efeitos da fisioterapia na incontinência urinária feminina
Effects of physiotherapy on female urinary incontinence

Rev. Pesqui. Fisioter; 10 (4), 2020
Publication year: 2020

A incontinência urinaria é definida como qualquer perda involuntária de urina, sendo o sexo feminino o mais atingido.

É classificada em três tipos:

de esforço, de urgência e mista. A fisioterapia no tratamento de incontinência urinária consiste na normalização do tônus dos músculos do assoalho pélvico, utilizando cinesioterapia e eletroestimulação transcutânea do nervo tibial posterior.

OBJETIVO:

Avaliar os efeitos da fisioterapia na incontinência urinária feminina.

METODOLOGIA:

Tratou-se de uma pesquisa clínica, longitudinal e prospectiva. Participaram do estudo 27 mulheres com idade média de 57,4 anos, com diagnóstico de incontinência urinária, encaminhadas para tratamento em Ambulatório de Fisioterapia Escola. As mesmas responderam um questionário de avaliação dos dados demográficos e clínicos e o questionário de qualidade de vida ICIQ-FS, antes e após intervenção fisioterapêutica por meio de cinesioterapia e eletroestimulação tibial posterior.

RESULTADOS:

A maioria das mulheres possuía incontinência urinária de esforço (55,6%), sendo que 33,3% (n=9) referiram perdas urinárias de 01 a 04 anos e 33,3 % (n=9) de 04 a 08 anos. A frequência de perdas urinárias antes do tratamento na maioria (55,6%) era diversas vezes ao dia e após o tratamento a maioria (55,6%) perdia uma vez por semana ou menos. Houve diminuição significativa na comparação do ICIQ Score antes e após o tratamento fisioterapêutico (p< 0.0001).

CONCLUSÃO:

A fisioterapia, por meio de cinesioterapia e eletroestimulação, é eficaz no tratamento da Incontinência Urinária feminina.
Urinary incontinence is defined as any involuntary loss of urine, with females being the most affected.

It is classified into three types:

stress urinary incontinence; urgency; and mixed. Physiotherapy in the treatment of urinary incontinence consists of normalization of the tone of the pelvic floor muscles, using kinesiotherapy and transcutaneous electrostimulation of the posterior tibial nerve.

OBJECTIVE:

To evaluate the effects of physiotherapy on female urinary incontinence.

METHODOLOGY:

It was a clinical, longitudinal and prospective study. The study included 27 women with a mean age of 57.4 years, diagnosed with urinary incontinence, referred for treatment at the School Physiotherapy Outpatient Clinic. They answered a questionnaire to assess demographic and clinical data and the ICIQ-FS quality of life questionnaire, before and after physiotherapeutic intervention through kinesiotherapy and posterior tibial electrostimulation.

RESULTS:

Most women had stress urinary incontinence (55.6%), and 33.3% (n=9) reported urinary losses from 01 to 04 years and 33.3% (n=9) from 04 to 08 years. The frequency of urinary losses before treatment in the majority (55.6%) was several times a day and after treatment the majority (55.6%) lost once a week or less. There was a significant decrease in the comparison of the ICIQ Score before and after physical therapy treatment (p< 0.0001).

CONCLUSION:

Physiotherapy, through kinesiotherapy and electrostimulation, is effective in the treatment of female urinary incontinence.

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