A prática de futebol recreativo no Brasil por adultos diabéticos e hipertensos
Recreational soccer practice in Brazil for diabetic and hypertense adults
Semina cienc. biol. saude; 41 (1), 2020
Publication year: 2020
O estudo analisou a prática de futebol recreativo de brasileiros diabéticos e hipertensos adultos (18
anos de idade ou mais) e verificou a contribuição dessa modalidade para a obtenção da meta de
atividade física recomendada pela Organização Mundial da Saúde. Dados transversais sobre a prática
de atividade física foram obtidos do Ministério da Saúde de 2014, em que, cerca de 41.000 adultos
foram entrevistados por inquérito telefônico. Aproximadamente 2,4% dos diabéticos e 3,1% dos
hipertensos relataram o futebol como a principal atividade física recreativa, com predominância de
homens de meia-idade (35-44 anos), casados e com nove a 12 anos de escolaridade. A maior parte deles
(80%) praticavam futebol uma a duas vezes na semana com duração diária de 60 minutos ou mais.
Entre os futebolistas recreativos, 80% dos hipertensos e 20% dos diabéticos realizavam atividade física
suficiente. Os diabéticos necessitam ser informados sobre a importância da regularidade das atividades
para maximizar os efeitos da atividade física no controle glicêmico (AU)
The study analyzed the recreational soccer practice of diabetics and hypertensive adults (18 years
of age or older) and verified the contribution of this modality to the analyzes of the physical activity
goal recommended by the World Health Organization. Cross-sectional data on the practice of physical
activity were examined by the Ministry of Health in 2014, which approximately 41,000 adults were
interviewed by phone. Approximately 2.4% of diabetics and 3.1% practice hypertension related to
football as the main recreational physical activity, with a predominance of middle-aged men (35-44
years), married and with 9 to 12 years of schooling. Most of them (80%) play football once twice a week,
with a daily duration of 60 minutes or more. Among recreational footballers, 80% of hypertensive and
20% of diabetics perform sufficient physical activity. Diabetics select information about the importance
of regular activity to maximize the effects of physical activity without glycemic control (AU)