A troca de psicoterapeuta e o impacto na condição global de pacientes em ambulatórios de residência em psiquiatria
The change of psychotherapist and the impact on the overall condition of patients in outpatient clinics in psychiatry

Rev. Bras. Psicoter. (Online); 22 (2), 2020
Publication year: 2020

O processo de troca de psicoterapeuta durante o tratamento em psicoterapia de orientação analítica, em geral, caracteriza-se por ser prejudicial e até mesmo traumático em boa parte dos casos. Porém, trata-se da realidade assistencial em hospitais universitários, em virtude da necessidade de rodízio de atendimentos pelos médicos residentes em formação psiquiátrica durante seu treinamento em psicoterapia e de psiquiatras realizando especialização em psicoterapia. Este trabalho visa revisar este tema pouco abordado na literatura através da proposição de possíveis cenários de como a troca de terapeuta pode ser encarada pelo paciente, ilustrando com algumas vinhetas clínicas. Concluímos que o tema precisa ser expandido para avaliar o melhor encaminhamento para esse contexto clínico, institucional e socioeconômico, visto não haver consenso teórico e técnico que norteiem a abordagem mais adequada e menos traumática para o paciente.(AU)
The process of changing psychotherapist during treatment in analytically oriented psychotherapy is often harmful and even traumatic in most cases. However, this is the reality of care in university hospitals, due to the need for rotation of care by medical residents in training during their qualification in psychotherapy and psychiatrists performing specialization in psychotherapy. This paper aims to review this little addressed theme in the literature by proposing possible scenarios of how the therapist change can be viewed by the patient, illustrating with some clinical vignettes. We conclude that the theme needs to be expanded to evaluate the best referral to this clinical, institutional and socioeconomic context, since there is no theoretical and technical consensus that guides the most appropriate and least traumatic approach for the patient.(AU)
El proceso de cambio de terapeuta durante el tratamiento en psicoterapia de orientación analítica, en general, se caracteriza por ser perjudicial e, incluso, traumático en gran parte de los casos. Sin embargo, se trata de la realidad asistencial en hospitales universitarios, en virtud de la necesidad de rotación en la atención por parte de los residentes en formación en psicoterapia y psiquiatras que realizan especialización en psicoterapia. Este trabajo busca revisar este tema poco analizado en la literatura a través de la proposición de posibles escenarios de cómo el cambio de terapeuta puede ser tomado por el paciente, ilustrando algunos casos clínicos. Concluimos que el asunto necesita ser ampliado para evaluar cuál sería el mejor camino para este contexto clínico, institucional y socioeconómico, una vez que no hay consenso teórico y técnico que orienten hacia un abordaje más adecuado y menos traumático para el paciente.(AU)

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