Estudio cualitativo sobre sujetos de vida violenta en Venezuela desde la perspectiva generacional
Estudo qualitativo sobre sujeitos de vida violenta na Venezuela a partir de uma perspectiva geracional
Qualitative Study on Subjects with Violent Lives in Venezuela from a Generational Perspective

Rev. crim; 63 (1), 2021
Publication year: 2021

Con base en la premisa teórica de que tanto el aumento de la inseguridad ciudadana, y de la violencia en general, como la ineficiente reacción institucional formal para regular las conductas sociales, tuvieron un efecto en la estructura de socialización e interacción individual del venezolano, el presente estudio hace un análisis comparativo generacional entre sujetos de vida violenta. Se expone la manera como la violencia se ha convertido en un valor de socialización y moralización para estos sujetos, quienes han centralizado la misma como un valor de vida para la interacción cotidiana con los demás individuos e instituciones. Al emplear una metodología cualitativa, a través de historias de vida, entrevistas a profundidad y revisión documental, los hallazgos permiten concluir que, como consecuencia de una socialización primaria y secundaria precaria (caracterizada por el establecimiento de vínculos débiles, en el plano afectivo y moral, con figuras como los padres, la familia, la sociedad, las instituciones y la autoridad), para el sujeto de vida violenta de la nueva generación la violencia pasó a ser un valor central, moralizado y legitimado. Estos sujetos tienen una mayor propensión a la violencia, la cual se configura no solo como su modo de vida, sino también como su rol principal para las relaciones con los demás y con las estructuras sociales.
Based on the theoretical premise that both an increase in citizen insecurity and general violence, as well as inefficient formal reactions by institutions regulating social conducts, affected Venezuelans’ social and individual interaction structures, this study performs a generational comparative analysis between subjects with violent lives. The study shows how violence has become a value of social interaction and moralization for these subjects, who have centralized violence as a life value for daily interactions with other individuals and institutions. By using a qualitative methodology through life stories, in-depth interviews and documentary review, the findings allow concluding that, as a consequence of primary and secondary unstable social interaction (characterized by establishing weak emotional and moral bonds with figures, such as parents, family, society, institutions and authorities), violence became a central, moralized and legitimized value for subjects with violent lives in the new generation. These subjects are more likely to have a violent behavior, which is demonstrated not just by their ways of life, but in the main role violence plays in their relationships with others and social structures.
Partindo da premissa teórica de que tanto o aumento da insegurança cidadã e da violência em geral, quanto a ineficiente atuação institucional formal para regular os comportamentos sociais, tiveram um efeito na estrutura de socialização e interação individual dos sujeitos venezuelanos, este estudo faz uma análise comparativa geracional entre sujeitos de vida violenta. Expõe-se a forma como a violência se tornou um valor de socialização e moralização para esses sujeitos, que a centralizaram como um valor de vida para a interação cotidiana com outros indivíduos e instituições. Adotando uma metodologia qualitativa, por meio de histórias de vida, entrevistas em profundidade e revisão documental, os resultados permitem concluir que, em decorrência de uma precária socialização primária e secundária (caracterizada pelo estabelecimento de laços fracos, no plano afetivo e moral, com figuras como pais, família, sociedade, instituições e autoridade), para o sujeito da vida violenta da nova geração, a violência tornou-se um valor central, moralizado e legitimado. Esses sujeitos apresentam maior propensão à violência, que se configura não apenas como seu modo de vida, mas também como seu principal papel nas relações com os outros e com as estruturas sociais.

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