An ethno-botanical study of indigenous medicinal plants and their usage in rural valleys of Swabi and Hazara region of Pakistan
Um estudo etnobotânico de plantas medicinais indígenas e seu uso nos vales rurais da região de Swabi e Hazara, no Paquistão

Braz. j. biol; 82 (), 2022
Publication year: 2022

An ethnobotanical study was conducted to document indigenous medicinal plants and their usage from knowledgeable and elderly persons in Razzar and Gadoon valley of Swabi and Allai and Tanawal valley of Hazara region of Pakistan during 2016-2019. Several systematic field visits and questionnaire surveys were carried out in selected sites of the study area to gather relevant information from the local community. Rapid assessment method was adopted for data collection by interviewing the local people having enough knowledge of medicinal plants use for treatment of different ailments. UV (UV) formula was applied to calculate the relative importance of medicinal plant species in each site of the study area. In the present study, 221 medicinal plants belonging to 105 families have been reported through 580 respondents (385 males, 138 females and 57 local health healer) from the Swabi and Hazara region. The main sources of herbal medicines were leaves (21%) followed by fruits (21%), seeds (17%), whole plants (14%), roots (9%), bark (9%), flowers (7%) and gum (2%). Mentha spicata L. and Berberis lycium Royle were reported with highest UV (UV) i.e. 0.92 and 0.68 in Razzar tehsil and Gadoon valley of Swabi, whereas Mentha longifolia L and Geranium wallichianum D were reported with highest UV i.e. (0.65) and (0.88) in Allai and Tanawal valley of Hazara region, respectively. It was concluded that Swabi and Hazara region is rich in medicinal plants species and associated traditional knowledge. Moreover, ethno-medicines have played significant role in the indigenous healthcare system of the study area. However, uprooting the entire plant for ethno-medicine is a big threat to conservation of medicinal plants diversity in the study area.
Um estudo etnobotânico foi realizado para documentar as plantas medicinais indígenas e seu uso por pessoas experientes e idosas em Razzar e Gadoon, no vale de Swabi e no vale Allai e Tanawal da região de Hazara, no Paquistão, durante 2016 a 2019. Várias visitas sistemáticas de campo e pesquisas por questionário foram realizadas em locais selecionados da área de estudo para coletar informações relevantes da comunidade local. O método de avaliação rápida foi adotado para a coleta de dados por meio de entrevistas com a população local, com conhecimento suficiente do uso de plantas medicinais para o tratamento de diferentes enfermidades. A fórmula UV (UV) foi aplicada para calcular a importância relativa das espécies de plantas medicinais em cada local da área de estudo. No presente estudo, 221 plantas medicinais pertencentes a 105 famílias foram relatadas por 580 entrevistados (385 homens, 138 mulheres e 57 curandeiros locais) da região de Swabi e Hazara. As principais fontes de medicamentos fitoterápicos foram folhas (21%), seguidas de frutas (21%), sementes (17%), plantas inteiras (14%), raízes (9%), cascas (9%), flores (7%) e goma (2%). Mentha spicata L. e Berberis lycium Royle foram relatados com maior UV (UV), ou seja, 0,92 e 0,68 em Razzar tehsil e vale Gadoon de Swabi, enquanto Mentha longifolia L. e Geranium wallichianum D. foram relatados com maior UV, isto é, 0,65 e 0,88 no vale Allai e Tanawal da região de Hazara, respectivamente. Concluiu-se que a região de Swabi e Hazara é rica em espécies de plantas medicinais e conhecimentos tradicionais associados. Além disso, etnomedicamentos têm desempenhado um papel significativo no sistema de saúde indígena da área de estudo. No entanto, arrancar a planta inteira para etnomedicina é uma grande ameaça à conservação da diversidade de plantas medicinais na área de estudo.

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