Antibiotic prophylaxis for surgical procedures: a scoping review
La profilaxis antibiótica para procedimientos quirúrgicos: una revisión exploratoria
Antibioticoprofilaxia para procedimentos cirúrgicos: uma revisão de escopo

Rev. panam. salud pública; 45 (), 2021
Publication year: 2021

ABSTRACT Objectives. To map the current evidence on surgical antibiotic prophylaxis (SAP) administration and identify knowledge gaps in the literature available in this field. Methods. The PubMed, Cochrane Library, Epistemonikos, and Health Systems Evidence databases were searched from January 2015 to March 2020 for systematic reviews published in English, French, Portuguese, and Spanish. Results. Eighty-three systematic reviews were included, the quality of the reviews was assessed using AMSTAR 2, and data were extracted for all primary outcomes. Perioperative antibiotic administration, the use of first generation cephalosporins, and surgical site infection (SSI) were the most commonly reported for timing of antibiotic administration, drug class, and primary outcome, respectively. Findings showed that, overall, SAP may reduce SSIs compared with a placebo or with no SAP. Results suggested that intraoperative SAP may lower SSI, while postoperative SAP did not show a statistically significant difference. Conclusions. Findings have confirmed the role of SAP in reducing postoperative SSI across various surgeries and do not support the use of antibiotics after surgery to prevent infections. The findings of this scoping review have enhanced the evidence base that can inform decisions regarding the development of global guidelines for the prevention of SSI. However, high-quality systematic reviews and research reflecting diverse populations and settings are needed.
RESUMEN Objetivos. Trazar un mapa de la evidencia actual sobre la administración de profilaxis antibiótica quirúrgica e identificar lagunas de conocimiento en la bibliografía disponible en este campo. Métodos. Se realizaron búsquedas en las bases de datos PubMed, Cochrane Library, Epistemonikos y Health Systems Evidence desde enero del 2015 hasta marzo del 2020 para obtener revisiones sistemáticas publicadas en inglés, francés, portugués y español. Resultados. Se incluyeron ochenta y tres revisiones sistemáticas, se evaluó la calidad de las revisiones con AMSTAR 2 y se extrajeron los datos de todos los resultados primarios. Se notificó con mayor frecuencia la administración de antibióticos perioperatorios, el uso de cefalosporinas de primera generación y la infección de sitio quirúrgico en relación con los tiempos de administración de los antibióticos, el tipo de medicamento y el resultado principal, respectivamente. Los resultados demostraron que, en términos generales, la profilaxis antibiótica quirúrgica puede reducir la infección de sitio quirúrgico en comparación con un placebo o la falta de profilaxis. Los resultados sugirieron que la profilaxis antibiótica transoperatoria puede reducir la infección de sitio quirúrgico, si bien la profilaxis antibiótica posoperatoria no mostró una diferencia estadísticamente significativa. Conclusiones. Los resultados confirman la función de la profilaxis antibiótica quirúrgica en la reducción de la infección posoperatoria de sitio quirúrgico en diversas operaciones quirúrgicas y no avalan el uso de antibióticos después de la cirugía para prevenir infecciones. Los resultados de esta revisión exploratoria han contribuido a la base empírica que puede fundamentar decisiones relacionadas con la formulación de directrices mundiales para la prevención de infección de sitio quirúrgico. Sin embargo, se necesitan revisiones sistemáticas e investigación de calidad que representen poblaciones y entornos diversos.
RESUMO Objetivo. Mapear as evidências atuais em administração de antibioticoprofilaxia cirúrgica e identificar as lacunas de conhecimento na literatura existente nesta área. Métodos. Foram realizadas buscas nos repositórios PubMed, Cochrane Library, Epistemonikos e Health Systems Evidence de janeiro de 2015 a março de 2020, limitadas a revisões sistemáticas publicadas em espanhol, francês, inglês e português. Resultados. Oitenta e três revisões sistemáticas foram incluídas. A qualidade das revisões foi avaliada com o uso do instrumento AMSTAR 2. Foram extraídos dados para todos os desfechos primários. O período perioperatório foi o momento de aplicação da antibioticoprofilaxia mais comumente relatado; cefalosporinas de primeira geração, a classe terapêutica mais comumente utilizada; e infecção do sítio cirúrgico (ISC), o desfecho primário mais comumente descrito. Os achados desta revisão demonstram que, em geral, a antibioticoprofilaxia cirúrgica pode reduzir a ocorrência de ISC quando comparada ao placebo ou à não realização de antibioticoprofilaxia. Os resultados sugerem que a antibioticoprofilaxia cirúrgica transoperatória pode reduzir a ocorrência de ISC, embora a profilaxia pós-operatória não tenha demonstrado diferença estatisticamente significativa. Conclusões. Este estudo confirma o papel da antibioticoprofilaxia cirúrgica em reduzir ISC pós-operatória em diversos procedimentos cirúrgicos, mas não respalda o uso de antibióticos no pós-operatório para prevenir infecções. Os resultados desta revisão de escopo reforçam o corpo de evidências para subsidiar decisões ao se elaborar diretrizes globais para a prevenção de ISC. Porém, são necessárias revisões sistemáticas de alta qualidade e pesquisas em populações e cenários diversos.

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