J. bras. econ. saúde (Impr.); 13 (1), 2021
Publication year: 2021
Objetivo:
Reunir e sintetizar evidências atuais que avaliem serviços farmacêuticos (SFs) na hipertensão, do ponto de vista econômico. Métodos:
Foi realizada uma revisão sistemática de artigos publicados de 2009 a setembro de 2020 no PubMed, Scopus, Lilacs e Cochrane, seguindo o PRISMA. Dois revisores fizeram a triagem, selecionaram independentemente os estudos, extraíram os dados e avaliaram o risco de viés. Resultados:
Um total de 2.223 artigos, excluindo duplicatas, foi encontrado nas bases de dados. Após a análise dos critérios de inclusão e exclusão, 12 estudos foram inclusos; oito eram experimentais e quatro observacionais. Os SFs foram conduzidos em farmácias comunitárias, clínicas privadas e hospitais, com intervenções realizadas apenas por farmacêuticos ou em colaboração com outros profissionais. As intervenções, em sua maioria, foram consideradas custo-efetivas, melhorando parâmetros clínicos e a qualidade de vida. Apenas um estudo não apresentou resultados significativos em relação ao cuidado usual. Conclusão:
Os SFs foram associados a impactos econômicos positivos, e as intervenções reduziram significativamente custos diretos médicos. No entanto, há necessidade de desenvolvimento de pesquisas mais robustas, como estudos randomizados e controlados, a fim de permitir avaliação mais assertiva quanto à relação de custo-efetividade dos serviços farmacêuticos
Objective:
To gather and synthesize current evidence that evaluates Pharmaceutical Services in
hypertension, from an economic point of view. Methods:
A systematic review of articles published
from 2009 to September 2020 in PubMed, Scopus, Lilacs and Cochrane was carried out, following
PRISMA guideline. Two reviewers screened and selected independently of the studies, extracted
the data and assessed the risk of bias. Results:
2,223 articles excluding duplicates were found in
the databases. After analyzing the inclusion and exclusion criteria, 12 studies were included, 8 were
experimental and 4 were observational. The PS was performed in community pharmacies, outpatient
clinics and hospitals, with interventions performed only by pharmacists or in collaboration with
other professionals. Most of the interventions were cost-effective, improving clinical parameters and
improving the quality of life. Only one intervention did not show significant results in relation to
usual care. Conclusion:
PS have been associated with positive economic impacts and interventions
have significantly reduced direct medical costs. However, there is a need to develop more robust
research, such as randomized and controlled studies, in order to allow a more assertive assessment
regarding the cost-effectiveness of pharmaceutical services