Factors that influence global quality of life of long-lived older adults (>80 years)
Fatores que influenciam a qualidade de vida global de idosos longevos

Geriatr., Gerontol. Aging (Online); 15 (), 2021
Publication year: 2021

OBJECTIVE:

To assess the global quality of life and its associated factors in long-lived older adults registered with family health centers.

METHODS:

This was a cross-sectional, quantitative study based on secondary data from a convenience sample of 100 older adults living in Recife, Brazil. Global quality of life was measured using the two general questions on the World Health Organization Quality of Life instrument.

The independent study variables were:

sociodemographic characteristics (age, race/skin color, marital status, sex, educational level, individual income, and religion); diagnosed morbidities noted on medical record; depressive symptomology (Geriatric Depression Scale, considering results with scores over 5 as symptomatic); and social support (Lubben Social Network Scale. Independent variables that exhibited statistically significant bivariate associations with the dependent variable at the 5% level were included in a multivariate model.

RESULTS:

The results of analyses revealed a mean age of 84.20 years, 77% of the sample were female, 46% had spent between 1 and 4 years in education, 63% were widowed, 76% had an income equivalent to one to two times the minimum wage, 77% had systemic arterial hypertension, 34% had diabetes mellitus, 27% had cardiovascular disease, 74% had social support, and 63% exhibited depressive symptomology. The frequency of satisfactory global quality of life in the sample studied was 35%.

CONCLUSIONS:

Concerning the global quality of life, assessed in terms of interviewees’ satisfaction with their lives and health in conjunction, the majority of the study population reported not being satisfied. After completing all statistical analyses, factors associated with dissatisfaction were social support, depression, and osteoarthritis.

OBJETIVO:

Avaliar a qualidade de vida global e os fatores associados em idosos longevos assistidos em unidades de saúde da família.

MÉTODOS:

Trata-se de um estudo transversal, quantitativo, com base em dados secundários, com uma amostra de conveniência de 100 idosos. Foi avaliada a qualidade de vida global por meio das duas questões gerais do instrumento World Health Organization Quality of Life.

As variáveis independentes do estudo foram:

características sociodemográficas (idade, raça/cor, situação conjugal, sexo, escolaridade, rendimento individual e religião), morbidade diagnosticada em prontuário, sintomatologia depressiva (escala Geriatric Depression Scale, considerando resultados cuja pontuação total foi maior que 5) e apoio social (escala de redes sociais de Lubben). As variáveis independentes que apresentaram associação bivariada estatisticamente significativa a um nível de 5% com a variável dependente foram incluídas no modelo multivariado.

RESULTADOS:

Os resultados demonstraram uma média de idade de 84,20 anos, sendo 77% do sexo feminino, 46% com escolaridade de um a quatro anos de estudo, 63% viúvo, 76% com renda de um a dois salários mínimos, 77% possuíam hipertensão arterial sistêmica, 34% com diabetes melito e 27% apresentavam doença cardiovascular, 74% tinham apoio social e 63% com presença de sintomatologia depressiva. A qualidade de vida global satisfatória apresentou uma frequência de 35% na amostra estudada.

CONCLUSÕES:

Em relação à qualidade de vida global, avaliada por meio da satisfação dos entrevistados com a vida e a saúde conjuntamente, a maioria da população estudada mostrou-se insatisfeita, tendo como fatores associados, após todas as análises estatísticas utilizadas, o apoio social, a depressão e a osteoartrite.

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