Rev. Cient. CRO-RJ (Online); 5 (2), 2020
Publication year: 2020
Objective:
Evaluate the impact of oral health status on the quality of life and personal satisfaction among adolescents from urban and rural areas, in Nova Friburgo, Brazil. Methods:
Adolescents between 11 and 14 years, enrolled in the schools participating in the Health in School Program (HSP) of rural and urban of this city (n = 509), received the consent form for the participation in this study, along with the economic questionnaire to be handed to the responsible. Adolescent´s oral health status was evaluated clinically, through the Decayed, Missing and Filled Teeth (DMFT); pulpal involvement, ulceration, fistula and abscess criteria (PUFA); and Dental Treatment Needs Index (DTNI). The quality of life was measured through the Child Perception Questionnaire (CPQ11-14), while personal satisfaction´s evaluation, through the Subjective Happiness Scale (SHS), both as interview. Statistical tests were performed (Chi-Square; Fisher’s exact; Mann-Whitney) with level of significance of 5%. Results:
The final sample comprised 161 adolescents. The impact of oral health status on the quality of life of adolescents from both areas was not significantly different, although the aggravation of the oral condition showed a tendency to worse the quality of life. Similarly, there was no relation of the oral status with personal satisfaction, without differences between the groups. It was observed that rural adolescents presented better quality of life (p<0.010), while the urban ones had higher degree of personal satisfaction (p<0.001). Conclusion:
Oral health status had a negative impact on the quality of life, but had no relation to personal satisfaction, regardless of the demographic area.
Objetivo:
Avaliar o impacto do estado de saúde bucal na qualidade de vida e na satisfação pessoal de adolescentes das áreas urbana e rural de Nova Friburgo, Brasil. Métodos:
Adolescentes entre 11 e 14 anos, matriculados nas escolas participantes do Programa Saúde na Escola (PSE) da zona rural e urbana desta cidade (n = 509), receberam o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para a participação neste estudo,juntamente ao questionário econômico a ser entregue para o responsável. O estado de saúde bucal do adolescente foi avaliado clinicamente, por meio dos índices Cariados, Perdidos e Obturados (CPOD); critérios de envolvimento pulpar, ulceração, fístula e abscesso (PUFA); e Índice de Necessidades de Tratamento Odontológico (INTO). A qualidade de vida foi mensurada por meio do Child Perception Questionnaire (CPQ11- 14), enquanto a avaliação da satisfação pessoal, por meio da Subjective Happiness Scale (SHS), ambos na forma de entrevista. Foram realizados testes estatísticos (Qui-Quadrado; Exato de Fisher; Mann-Whitney) com nível de significância de 5%. Resultados:
A amostra final foi de 161 adolescentes. O impacto do estado de saúde bucal na qualidade de vida dos adolescentes de ambas as áreas não foi significativamente diferente, embora o agravamento da condição bucal tenha apresentado tendência a piorar a qualidade de vida. Da mesma forma, não houve relação da condição oral com a satisfação pessoal, sem diferenças entre os grupos. Observou-se que os adolescentes rurais apresentaram melhor qualidade de vida (p<0,010), enquanto os urbanos apresentaram maior grau de satisfação pessoal (p<0,001). Conclusão:
O estado de saúde bucal teve impacto negativo na qualidade de vida, mas não teve relação com a satisfação pessoal, independente da área demográfica.