Perfil epidemiológico de mortalidade por suicídio no Brasil entre 2006 e 2015
Epidemiological profile of mortality by suicide in Brazil between 2006 and 2015

Rev. Psicol., Divers. Saúde; 9 (1), 2020
Publication year: 2020

OBJETIVOS:

Descrever o perfil sociodemográfico das vítimas de suicídio no Brasil entre 2006- 2015.

MÉTODOS E MATERIAIS:

Utilizaram-se dados do SIM e DATASUS. Analisaram-se incidências por raça/cor, escolaridade, faixa etária, de 2006-2015. Compararam-se variações na mortalidade por suicídio com mudanças regionais nos indicadores de características socioeconômicas e demográficas.

RESULTADOS:

As maiores causas de suicídio foram enforcamento, lesão por armas de fogo, autointoxicação por pesticidas. Os mais acometidos foram os menos escolarizados, adultos jovens (entre 20-39 anos) ou maiores de 60 anos. As taxas entre homens são 3,7 vezes maiores em todas as regiões. A mortalidade mais elevada se encontra na região Sudeste e o maior crescimento percentual, no Norte.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

A mortalidade por suicídio continua a crescer no país, com importantes variações regionais. O Brasil ainda carece de programas governamentais que trabalhem efetivamente na prevenção do suicídio.

OBJECTIVES:

To describe the sociodemographic profile of suicide victims in Brazil between 2006-2015.

METHODS AND MATERIALS:

Data from SIM and DATASUS were used. Incidences by race / color, education, age range, from 2006-2015 were analyzed. Variations in suicide mortality were compared with regional changes in indicators of socioeconomic and demographic characteristics.

RESULTS:

The main causes of suicide were hanging, firearms injuries, self-poisoning by pesticides. The most affected were the least educated, young adults (between 20-39 years old) or over 60 years old. Rates among men are 3.7 times higher in all regions. The highest mortality is found in the Southeast and the highest percentage growth in the North.

FINAL CONSIDERATIONS:

Death by suicide continues to increase in the country, with important regional variations. Brazil still lacks government programs that work effectively in preventing suicide.

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