Acta Paul. Enferm. (Online); 34 (), 2021
Publication year: 2021
Resumo Objetivo:
Identificar a relação da autoeficácia percebida com a autoestima e a presença de sintomas de ansiedade e depressão de estudantes no início do curso de graduação em Enfermagem. Métodos:
Estudo transversal, desenvolvido em duas Instituições de Ensino Superior públicas. A amostra foi constituída por 82 participantes. Utilizaram-se três instrumentos validados para mensuração das variáveis: Escala de Autoestima Rosenberg, Escala de Autoeficácia Geral e Percebida e Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão. Resultados:
A maioria dos estudantes apresentou sintomas ansiosos (73,2%) e níveis moderados de autoestima (89,0%) e de percepção de autoeficácia. Os universitários com sintomas de ansiedade e depressão apresentaram escores de autoeficácia percebida inferiores àqueles sem ansiedade e sem depressão (p<0,001). Conclusão:
A presença de ansiedade e depressão compromete a percepção de autoeficácia de graduandos de enfermagem. Esses resultados adequam-se como um estímulo para a implementação de programas de ajuda em saúde mental nas universidades, que, em médio e longo prazos, poderão propiciar enfermeiros mais saudáveis, satisfeitos e que proporcionarão a seus clientes uma assistência competente e segura.
Resumen Objetivo:
Identificar la relación de la autoeficacia percibida con la autoestima y la presencia de síntomas de ansiedad y depresión de estudiantes al inicio de la carrera de grado de Enfermería. Métodos:
Estudio transversal, llevado a cabo en dos instituciones públicas de educación superior. La muestra estuvo compuesta por 82 participantes. Se utilizaron tres instrumentos validados para la medición de las variables:
Escala de Autoestima Rosenberg, Escala de Autoeficacia General y Percibida y Escala Hospitalaria de Ansiedad y Depresión. Resultados:
La mayoría de los estudiantes presentó síntomas ansiosos (73,2 %) y niveles moderados de autoestima (89,0 %) y de percepción de autoeficacia. Los universitarios con síntomas de ansiedad y depresión presentaron una puntuación de autoeficacia percibida inferior a aquellos sin ansiedad ni depresión (p<0,001). Conclusión:
La presencia de ansiedad y depresión compromete la percepción de autoeficacia de estudiantes universitarios de enfermería. Estos resultados se presentan como un estímulo para la implementación de programas de ayuda en salud mental en las universidades que, en el medio y largo plazo, podrán proporcionar enfermeros más saludables, satisfechos y que ofrecerán a sus clientes una atención competente y segura.
Abstract Objective:
To identify the relationship between perceived self-efficacy and self-esteem and the presence of anxiety and depression symptoms in students at the beginning of the undergraduate nursing course. Methods:
Cross-sectional study developed in two public Higher Education Institutions. The sample consisted of 82 participants. Three validated instruments were used to measure the variables:
Rosenberg Self-Esteem Scale, General Self-Efficacy Scale and Hospital Anxiety and Depression Scale. Results:
Most students showed anxious symptoms (73.2%) and moderate levels of self-esteem (89.0%) and perceived self-efficacy. College students with anxiety and depression symptoms had lower scores of perceived self-efficacy than those without anxiety and depression (p<0.001). Conclusion:
The presence of anxiety and depression compromises undergraduate nursing students' perceived self-efficacy. These results are adequate stimulus for the implementation of mental health care programs at universities, which, in the medium and long term, may provide healthier, more satisfied nurses that will offer competent and safe care to their clients.