Bridge plating for simple tibial fractures treated by minimally invasive plate osteosynthesis
[Estabilização em ponte de fraturas tibiais simples por osteossíntese minimamente invasiva com placa]
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online); 73 (3), 2021
Publication year: 2021
This study aimed to evaluate the effectiveness of bridge plating of simple tibial fractures in dogs by minimally invasive plate osteosynthesis (MIPO). Medical and radiographic records of twenty-nine dogs with simple tibial fractures that underwent bridge fixation by MIPO were retrospectively evaluated. The clinical outcome was classified considering the presence of lameness at the end of the treatment. The tibial mechanical joint angles were measured and compared with the values described in the literature. Additionally, fragment apposition and implant disposition were evaluated. Based on the modified Radiographic Union Scale for Tibial fractures, the moment of clinical union was determined. Clinically, at the end of treatment, only one patient presented lameness at a trot. While there was no significant difference between the bone alignment in the frontal plane values and the values described in the literature (P>0.05), the caudal proximal tibial angle was significantly higher (P=0.001). The median fragment apposition was considered acceptable. The average bridge plate ratio, plate working length, and plate screw density were 0.8, 0.57, and 0.48, respectively. The median time to clinical union was 30 days. Bridge plating in simple tibial fractures resulted in fast healing and low complication rates.(AU)
Objetivou-se avaliar a efetividade da estabilização em ponte de fraturas tibiais simples em cães utilizando-se a técnica de osteossíntese minimamente invasiva com placa (MIPO). Registros médicos e radiográficos de 29 cães com fraturas simples de tíbia, fixadas em ponte por meio da MIPO, foram retrospectivamente avaliados. O resultado clínico foi classificado com base na deambulação ao final do tratamento. Os ângulos articulares mecânicos da tíbia foram aferidos e comparados aos valores descritos na literatura. Adicionalmente, foram avaliadas a aposição dos fragmentos e a disposição dos implantes. Por meio da escala modificada de união radiográfica para fraturas de tíbia, determinou-se o momento de união clínica. Clinicamente, ao final do tratamento, apenas um animal apresentou claudicação ao trote. Não houve diferença significativa entre o alinhamento ósseo no plano frontal quando comparado com dados da literatura (P>0,05), enquanto, no plano sagital, o ângulo mecânico caudal proximal da tíbia foi significativamente maior (P=0,001). A mediana para aposição dos fragmentos foi considerada aceitável. As médias para relação placa em ponte, comprimento de trabalho da placa e densidade de parafusos da placa foram, respectivamente, 0,8; 0,57 e 0,48. A mediana para união clínica foi de 30 dias. A estabilização em ponte de fraturas tibiais simples resultou em rápida consolidação óssea, com baixas taxas de complicação.(AU)