Arteriopathy in pediatric stroke: an underestimated clinical entity
Arteriopatia em crianças com acidente vascular cerebral: uma entidade clínica subestimada

Arq. neuropsiquiatr; 79 (4), 2021
Publication year: 2021

ABSTRACT Background:

Pediatric arterial ischemic stroke (AIS), which was thought to be a rare disorder, is being increasingly recognized as an important cause of neurological morbidity, thanks to new advances in neuroimaging.

Objective:

The aim of this study was to review the main etiologies of stroke due to arteriopathy in children.

Methods:

Using a series of cases from our institution, we addressed its epidemiological aspects, physiopathology, imaging findings from CT, MR angiography, MR conventional sequences and MR DWI, and nuclear medicine findings.

Results:

Through discussion of the most recent classification for childhood AIS (Childhood AIS Standardized Classification and Diagnostic Evaluation, CASCADE), we propose a modified classification based on the anatomical site of disease, which includes vasculitis, varicella, arterial dissection, moyamoya, fibromuscular dysplasia, Takayasu's arteritis and genetic causes (such as ACTA-2 mutation, PHACE syndrome and ADA-2 deficiency). We have detailed each of these separately.

Conclusions:

Prompt recognition of AIS and thorough investigation for potential risk factors are crucial for a better outcome. In this scenario, neurovascular imaging plays an important role in diagnosing AIS and identifying children at high risk of recurrent stroke.

RESUMO Introdução:

O acidente vascular cerebral (AVC) pediátrico, considerado um distúrbio raro, está sendo cada vez mais reconhecido como importante causa de morbidade neurológica, graças aos novos avanços na neuroimagem.

Objetivo:

Revisar as principais etiologias do AVC por arteriopatia em crianças.

Métodos:

Utilizando-se de uma série de casos de nossa instituição, abordamos seus aspectos epidemiológicos, fisiopatológicos e de imagem na angiotomografia computadorizada e angiorressonância magnética, sequências convencionais e avançadas de ressonância magnética e medicina nuclear.

Resultados:

Com base na classificação mais recente de AVC na infância (Classificação Padronizada e Avaliação Diagnóstica do AVC na Infância - CASCADE) propusemos uma classificação modificada com base no local anatômico da doença, que inclui vasculite, varicela, dissecção arterial, Moyamoya, displasia fibromuscular, arterite de Takayasu e causas genéticas (como mutação ACTA-2, síndrome PHACE e deficiência de ADA-2), detalhando cada uma separadamente.

Conclusões:

O reconhecimento imediato do AVC na infância e a investigação minuciosa de possíveis fatores de risco são cruciais para um melhor resultado. Nesse cenário, a imagem neurovascular desempenha papel importante no diagnóstico de AVC e na identificação de crianças com alto risco de recorrência.

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