Arq. neuropsiquiatr; 79 (5), 2021
Publication year: 2021
ABSTRACT Background:
Intracranial pressure (ICP) monitoring has been used for decades in management of various neurological conditions. The gold standard for measuring ICP is a ventricular catheter connected to an external strain gauge, which is an invasive system associated with a number of complications. Despite its limitations, no noninvasive ICP monitoring (niICP) method fulfilling the technical requirements for replacing invasive techniques has yet been developed, not even in cases requiring only ICP monitoring without cerebrospinal fluid (CSF) drainage. Objectives:
Here, we review the current methods for niICP monitoring. Methods:
The different methods and approaches were grouped according to the mechanism used for detecting elevated ICP or its associated consequences. Results:
The main approaches reviewed here were: physical examination, brain imaging (magnetic resonance imaging, computed tomography), indirect ICP estimation techniques (fundoscopy, tympanic membrane displacement, skull elasticity, optic nerve sheath ultrasound), cerebral blood flow evaluation (transcranial Doppler, ophthalmic artery Doppler), metabolic changes measurements (near-infrared spectroscopy) and neurophysiological studies (electroencephalogram, visual evoked potential, otoacoustic emissions). Conclusion:
In terms of accuracy, reliability and therapeutic options, intraventricular catheter systems still remain the gold standard method. However, with advances in technology, noninvasive monitoring methods have become more relevant. Further evidence is needed before noninvasive methods for ICP monitoring or estimation become a more widespread alternative to invasive techniques.
RESUMO Introdução:
O uso da monitorização da pressão intracraniana (PIC, em sua sigla em inglês) é adotado há décadas no manejo de diversas condições neurológicas. O padrão ouro atual é a monitorização invasiva intraventricular, que está relacionada a inúmeras complicações. Apesar dessas limitações, até o momento nenhum método de monitorização não invasiva (niPIC, em sua sigla em inglês) conseguiu substituir a técnica invasiva. Objetivos:
Revisar os métodos não invasivos de monitorização da PIC. Métodos:
As diferentes modalidades e abordagens foram agrupadas de acordo com o mecanismo utilizado para detectar elevação da PIC ou suas consequências. Resultados:
As técnicas descritas foram: o exame físico, neuroimagem (tomografia computadorizada e ressonância magnética de crânio), estimativas indiretas da PIC (fundoscopia, deslocamento da membrana timpânica, elasticidade craniana), avaliação do fluxo cerebral (doppler transcraniano e doppler da artéria oftálmica), alterações metabólicas (Espectroscopia próxima do infravermelho) e estudos neurofisiológicos (eletroencefalograma, potencial evocado visual e emissões otoacústicas). Conclusão:
Considerando a acurácia, confiabilidade e opções terapêuticas, o sistema de cateteres intraventricular ainda permanece como padrão ouro. No entanto, com os avanços tecnológicos, os métodos não invasivos têm se tornados mais relevantes. Mais evidências são necessárias antes que essas modalidades de monitorização ou estimativas não invasivas se tornem uma alternativa mais robusta às técnicas invasivas.