Pontuações sobre infância, escola e biopolítica
Puntuaciones sobre infancia, escuela y biopolítica
Scores on children, school and bio politics

Estilos clín; 24 (3), 2019
Publication year: 2019

Este escrito tentará trabalhar a pergunta sobre a questão escolar frente à suposição do determinismo biopolítico que a era do consumo nos impõe. Inquietude que nos convoca e nos leva como psicanalistas até o campo epistêmico interdisciplinar que configura infância e instituições, no qual podemos dizer que alí onde há sujeito falante o biopolítico se amassa, se transforma, se re-significa na mínima expressão possível, em ditos e fatos que temos denominado cerimônias mínimas (Minnicelli, 2008; 2013). Cerimônias mínimas nas e pelas quais os significantes naturalizados e atados à repetição incessante do eterno retorno do mesmo, possibilitam, ao mesmo tempo, mobilidade discursiva, quando se faz possível fazer desse dito, outros dizeres. Tarefa incansável do humano na medida em que interroga e interpela o enunciado a escola como instituição social está consumida. Enunciado que se consuma quando nos fazemos eco acrítico sem interrogar seus efeitos. Exporemos como se deve separar infância de escolas para deslocar ditos efeitos arrasadores. Veremos, assim, que se há uma noção cuja pregnância biopolítica podemos advertir qualquer que seja o sentido que dela adotemos, essa noção é a da infância.
Este escrito intentará trabajar la pregunta sobre la cuestión escolar ante la suposición de determinismo biopolítico que la "era del consumo" nos impone. Inquietud que nos convoca y nos lleva como psicoanalistas hacia el campo epistémico interdisciplinar que configura infancia e Instituciones en el cual podemos decir que allí donde hay sujeto hablante, lo biopolítico se amasa, se transforma, se resignifica en la mínima expresión posible, en dichos y hechos que hemos denominado ceremonias mínimas en y por las cuales, los significantes naturalizados y atados a la repetición incesante del eterno retorno de lo mismo, posibilitan a la vez movilidad discursiva, cuando se hace posible hacer de eso dicho, otros decires. Tarea incansable de lo humano en la medida que interroga e interpela el enunciado la escuela, como institución social, está consumida. Enunciado que se consuma cuando nos hacemos eco acrítico sin interrogar sus efectos. Expondremos cómo debemos separar infancia de escuela para dislocar dichos efectos arrasadores. Veremos así que si hay una noción cuya pregnancia biopolítica podemos advertir cualquiera sea el sentido que de ella adoptemos, esa noción es la de infancia.
This paper works the question about the school topic related to the supposition of the bio politic determinism that the "era of consumption" imposes us. Restlessness that summons and leads us as psychoanalysts to the disciplinary epistemic field that sets childhood and institutions where we can say that where there is a speaking subject, the bio politic is kneaded, is transformed, is signified in the possible minimum expression, sayings and facts that we have named minimal ceremonies in and by which, the signifiers naturalized and tied to the incessant repetition of the eternal return of the same, make possible at the same time discursive mobility, when it is possible to do of that said, other said. Untiring task of the human at the time that inquiries and interpellates the statement of the school, as social institution, is consumed. Statement that is consume when we do acritical echo without questioning the effects. We will expose how we must separate childhood from school to dislodge said sweeping effects. We will see that if there is a notion whose bio politic pregnancy we can notice whatever the meaning of it we adopt, that notion is childhood.

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