Rev. méd. Urug; 37 (2), 2021
Publication year: 2021
Resumen:
El monóxido de carbono (CO) se acumula en ambientes interiores cuando hay combustión y no es perceptible. Los síntomas de intoxicación son inespecíficos, por lo que las circunstancias en las que ocurre la intoxicación pueden ser orientadoras para el diagnóstico. Objetivo:
fortalecer capacidades clínicas para sospechar y confirmar intoxicaciones por CO. Método:
estudio descriptivo transversal de los casos sospechosos (pacientes con síntomas neurológicos o digestivos en los que se identifica una fuente de combustión en ambiente interior) consultados en el Centro de Información y Asesoramiento Toxicológico en 2017. Resultados:
fueron 111 casos, de los cuales 52 ocurrieron en 22 episodios de exposición colectiva. Los menores de 15 años fueron 37/111 y el porcentaje de niños que se identificó en intoxicaciones colectivas (23/37) es significativamente mayor que en adultos. En el período invernal ocurrieron 67/111, siendo la temperatura mínima media de 9,3 ºC. Los equipos a combustión involucrados con mayor frecuencia fueron los calefones a gas, seguidos de las estufas a gas. El síntoma inicial más frecuente fue la cefalea. La media de la carboxihemoglobina (COHb) fue de 14,7%. Los casos severos (45/111) se correlacionaron significativamente con la exposición a CO de un calefón a gas. Conclusiones:
la tasa de intoxicación es baja comparada con países de similar latitud, lo que plantea la posibilidad de un subdiagnóstico. La temperatura mínima ambiental por debajo de 10 °C, la permanencia en espacios con calefacción a combustión y el uso de calefón a gas fueron los escenarios típicos de la intoxicación. La cefalea es un síntoma clave para investigar la exposición. La sospecha diagnóstica puede ser menor cuando se trata de casos individuales, sobre todo en niños.
Summary:
Carbon monoxide accumulates in closed environments when there is unnoticed combustion. Signs of poisoning are non-specific, and thus circumstances around poisoning may constitute a diagnostic guide. Objective:
to strengthen the clinical capacities to suspect and confirm carbon monoxide poisoning. Method:
descriptive, transversal study of suspicious cases (patients with neurological or digestive symptoms for which an indoor combustion source is identified) who consulted at the Poisoning Center in 2017. Results:
111 cases were included in the study, 52 of which occurred in 22 episodes of collective exposure. 37 patients were under 15 years old and the percentage of children identified in collective poisoning (23/37) was significantly greater than the one representing adults. 67 cases occurred in winter, minimum average temperature being 9.3°C. The combustion equipment most frequently involved in poisoning events were gas-fired water heaters in the first place, followed by gas stoves. The most frequent initial symptom was headache. Average COHb was 14.7%. Severe cases (45/111) were significantly corelated to carbon monoxide exposure from gas-fired water heaters. Conclusions:
the poisoning rate is low when compared to countries in a similar latitude, what suggests the possibility of under-diagnosis. Minimum environment temperature under 10°C, staying in spaces with combustion-based heating and the use of gas-fired water heaters were the typical poisoning scenarios. Headache is a key symptom to search for exposure. The diagnostic suspicion may be lower when it involves individual cases, mainly in children.
Resumo:
O monóxido de carbono (CO) se acumula em ambientes fechados quando há combustão e não é perceptível. Os sintomas de envenenamento são inespecíficos, portanto, as circunstâncias em que ocorre o envenenamento podem orientar o diagnóstico. Objetivo:
fortalecer as capacidades clínicas para suspeitar e confirmar envenenamento por monóxido de carbono. Método:
estudo descritivo transversal de casos suspeitos (pacientes com sintomas neurológicos ou digestivos em que uma fonte de combustão é identificada em ambiente interno) consultados no CIAT em 2017. Resultados:
foram identificados 111 casos, dos quais 52 ocorreram em 22 episódios de exposição em grupo. Trinta e sete eram menores de 15 anos sendo que a porcentagem de crianças que foram identificadas em intoxicações coletivas (23/37) é significativamente maior do que em adultos. No "período de inverno", com temperatura média mínima de 9,3ºC, ocorreram 67 casos. Os equipamentos de combustão mais frequentemente envolvido foram aquecedores de água a gás, seguidos de fogões a gás. O sintoma inicial mais frequente foi cefaleia. O COHb médio foi de 14,7%. Os casos graves (45/111) foram significativamente correlacionados com a exposição ao CO de um aquecedor de água a gás. Conclusões:
o índice de intoxicações é baixo quando comparado a países de latitude semelhante, o que indica a possibilidade de subdiagnóstico. A temperatura ambiente mínima abaixo de 10 ° C, a permanência em ambientes com aquecimento a combustão e o uso de aquecedores a gás foram os cenários típicos de intoxicação. A cefaleia é um sintoma chave para investigar a exposição. A suspeita diagnóstica pode ser menor quando se trata de casos individuais, principalmente em crianças.