Fisioter. Bras; 19 (5), 2018
Publication year: 2018
Introdução:
Pela fácil acessibilidade, os smartphones estão cada vez mais utilizados e necessários para o dia a dia. Todavia, o uso em excesso e por longos períodos, má posturas, ausência de alongamentos durante o uso e padrão ergonômico inadequado, somado a movimentos repetitivos, expõem seus usuários a risco de desenvolver processos agudos e crônicos de dor e possíveis lesões osteomioarticulares. Objetivo:
O presente estudo teve por objetivos verificar a prevalência de sintomas álgicos, pela utilização de smartphone sobre a região cervical em jovens universitários. Material e métodos:
Trata-se de um estudo descritivo e observacional transversal, de caráter quantitativo, composto por uma amostra de 253 universitários com faixa etária acima de 18 anos de idade e de ambos os gêneros. Os dados e variáveis encontrados foram analisados de maneira rigorosa, visando eliminar erros no processo de mensuração e análise pelo pesquisador. Resultados:
Obteve-se relevância acerca dos dados encontrados, com a pesquisa direcionando para maioria de jovens entre 18-24 anos, queixando-se de dor em mais da metade da amostra, durante o uso do dispositivo. Quando comparado a outras evidências recentes, os resultados obtidos pelo estudo revelam dados condizentes. Conclusão:
A partir dos dados obtidos pode se estabelecer notória prevalência de sintomas osteomioarticulares durante o uso do smartphone, e tais queixas são relacionadas principalmente ao tempo de uso, associado a más posturas adotadas. (AU)
Introduction:
With easy access the smartphones are more and more used and become
necessary for the daily life. However, with the use in longer and longer periods, bad postures,
absence of stretching during use and inadequate ergonomic standard, added to repetitive
movements, expose their users to a risk of acute and chronic processes of pain and
osteomioarticular lesions. Objective:
The present study aimed to verify the prevalence of a
series of painful symptoms, by the use of smartphones on the cervical region in university
students. Methods:
This is a descriptive and cross-sectional, quantitative study, composed of a
sample of 253 university students over 18 years and of both genders. The data and variables
found were analyzed in a rigorous way, aiming to eliminate errors in the process of
measurement and analysis by the researcher. Results:
Relevance was obtained regarding the
data found, with the survey targeting most young people aged 18-24 years, complaining of pain
in more than half of the sample, during the use of the device. When compared to other recent
evidence, the results obtained by the study reveal consistent data. Conclusion:
Based on the
data obtained, a prevalence of osteomioarticular symptoms can be established during the use
of the smartphone, and such complaints are mainly related to the time of use, associated with
more postures adopted. (AU)