Avaliação do impacto de um protocolo fisioterapêutico na diminuição do quadro álgico durante a primeira fase do trabalho de parto vaginal
Evaluation of the impact of a physiotherapeutic protocol on the reduction of pain during the first phase of vaginal labor
Fisioter. Bras; 20 (2), 2019
Publication year: 2019
O objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência de um protocolo fisioterapêutico, aplicado em gestantes atendidas na Santa Casa de Misericórdia de Sobral/CE voltado para a redução do quadro álgico na primeira fase do trabalho de parto e na humanização do parto vaginal. Participaram grávidas com idade gestacional entre 37-42 semanas de gestação com feto único, vivo em apresentação cefálica e que estivessem na primeira fase do trabalho de parto, atuando de forma ativa e com dilatação cervical mínima de 3 centímetros e sem uso de medicação após entrada no hospital. As participantes do grupo controle (GC; N=25) receberam orientações sobre relaxamento, respiração, dor e parto vaginal como placebo. As parturientes do grupo de intervenção (GI; N = 25), além das orientações, realizaram exercícios de respiração, liberação miofascial, alongamento, exercícios cinético-funcionais e massagem. Observou-se que as intervenções realizadas no GI proporcionaram diminuição da dor relatada (p = 0,0001), tendência não observada no GC. Foi observado aumento da dilatação vaginal e saturação de O2 em ambos os grupos, entretanto a média foi maior entre as pacientes do GI (p = 0,0001). Infere-se que o protocolo utilizado diminui a dor da gestante na primeira etapa do parto genital, além de estar associado ao relaxamento das pacientes. (AU)
The objective of this study was to evaluate the physiotherapeutic practice on the impact of pain
during the first phase of vaginal labor in pregnant women attended at Santa Casa de Misericórdia
of Sobral/CE. Pregnant women of gestational age between 37-42 weeks with a single fetus, alive
in cephalic presentation and in the first phase of labor, active and with cervical dilatation of at
least 3 cm, without use of medication after hospital admission, participated in this study.
Participants in the control group (CG; N = 25) received guidance on relaxation, breathing, pain
and vaginal delivery as placebo. In the intervention group (GI; N = 25), the patients received
physical therapy, breathing, myofascial release, stretching, kinetic-functional exercises and
massage. We observed that the interventions performed in the GI provided a decrease in the pain
reported by the patients (p = 0.0001), a tendency not observed in the CG. Increased vaginal
dilation and O2 saturation were observed in both groups, however, the mean was higher among
GI patients (p = 0.0001). It is inferred that the protocol used reduces the pain of the pregnant
woman in the first stage of genital delivery, besides being associated with the relaxation of the
patients. (AU)