Fisioter. Bras; 20 (2), 2019
Publication year: 2019
Introdução:
CrossFit® tem sido criticado por ter um risco potencialmente desproporcional de
lesões musculoesqueléticas e pela sua exigência, que inspira preocupação com a integridade
física dos indivíduos A fisioterapia já tem seu papel estabelecido como importante e eficaz no
tratamento das lesões ostemioarticulares, atuante em diversos esportes, na prevenção e no
tratamento direto. Objetivo:
A proposta desse estudo é captar dados que possam embasar a
percepção das condutas fisioterapêuticas entre os praticantes de CrossFit®. Metodologia:
Se
trata de um estudo de campo, transversal, descritivo, com estratégia de análise quantitativa dos
resultados apresentados. Foram coletados os dados através de um questionário sobre lesões
esportivas. Resultados:
Na análise dos questionários, obtivemos um total de 41 respostas. No
quesito “Recebeu tratamento fisioterapêutico para alguma lesão?”, 75,60% (31) responderam
que sim. Como especialidade preferida a osteopatia está em primeiro lugar com 40% das
respostas, seguido de 37,5% fisioterapia esportiva, 12,5% fisioterapia convencional e 9,4%
quiropraxia. Quanto a periodicidade de atendimentos, a maioria necessitou apenas de até 3
atendimentos, com uma taxa de melhora total de 75%. Conclusão:
Através dos dados coletados,
podemos observar uma boa tendência de procura e aceitação dos tratamentos fisioterápicos em
lesões bem como em atendimentos periódicos e com uma alta taxa de resolubilidade nos
atendimentos a possíveis lesões no público praticante de CrossFit®. (AU)
Introduction:
CrossFit® has been criticized for having a potentially disproportionate risk of
musculoskeletal injuries and its requirement, which inspires concern for the physical integrity of
individuals. Physiotherapy already has important and effective role in the treatment of osteoarticular lesions, acting in several sports, prevention and treatment. Objective:
The aim of this
study was to capture data that may support the perception of physiotherapeutic behavior among
CrossFit® practitioners. Methodology:
Transversal and descriptive study, with a strategy for
quantitative analysis of the results presented. We collected data through a questionnaire on sports
injuries. Results:
We obtained a total of 41 answers. At the question "Did you receive
physiotherapeutic treatment for any injury?", 75.60% (31) answered yes. As preferred specialty
osteopathy is first with 40% of responses, followed by 37.5% sports physiotherapy, 12.5%
conventional physiotherapy and 9.4% chiropractic. As for the frequency of sessions, the majority
needed only up to 3 sessions, with a total improvement rate of 75%. Conclusion:
Through the
collected data, we can observe a good tendency of search and acceptance of the
physiotherapeutic treatments in injuries as well as in periodic attendance and with a high rate of
resolubility in the attendance to possible injuries in the practicing public of CrossFit®. (AU)