Funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico de idosas fisicamente ativas
Pelvic floor muscle functionality of physically active elderly women

Fisioter. Bras; 20 (4), 2019
Publication year: 2019

Introdução:

As atividades físicas leves ou moderadas e as vigorosas podem impactar nos distúrbios do assoalho pélvico de maneira bidirecional, uma vez que podem exercer papel protetor para perdas urinárias, bem como constituir-se em fator desencadeador. Estudos voltados à funcionalidade do assoalho pélvico e ao nível de atividade física de mulheres idosas ainda são escassos.

Objetivo:

Analisar a funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico (MAP) de idosas ativas fisicamente.

Métodos:

Pesquisa descritiva com 51 idosas (67,8 ± 5,2 anos) praticantes de atividade física. Inicialmente as idosas responderam a questões de uma ficha diagnóstica. Para avaliação funcional dos MAP foi utilizado o Esquema PERFECT. A avaliação do nível de atividade física foi realizada através do acelerômetro. As variáveis estudadas neste estudo foram analisadas descritivamente por meio de medidas de tendência central (média e desvio padrão ou mediana, conforme a natureza dos dados), frequência simples e porcentagem. Para comparar a funcionalidade do assoalho pélvico com a atividade física das idosas foi utilizado o teste ANOVA one-way. O nível de significância adotado foi de 5%.

Resultados:

As idosas praticam atividade física em média há 10 ± 9,24 anos, 2 vezes na semana.

As medianas dos componentes do assoalho pélvico foram:

3 para força, 2 segundos para resistência, 3 para repetição e 4 para fibras rápidas.

Conclusão:

Apesar de a força dos MAP ser considerada boa, não há relação entre atividade física e a funcionalidade do assoalho pélvico. (AU)

Introduction:

Mild or moderate and vigorous physical activities can affect pelvic floor disorders in a bidirectional way, since they may play a protective role for urinary losses, as well as being a triggering factor. Studies on the functionality of the pelvic floor and the level of physical activity of elderly women are still scarce.

Objective:

To analyze the functionality of the pelvic floor muscles (MAP) of physically active elderly women.

Methods:

Descriptive research with 51 elderly women (67.8 ± 5.2 years) practicing physical activity. Initially, the elderly answered questions on a diagnostic record. For functional evaluation of the MAP, the PERFECT Scheme was used. The assessment of the level of physical activity was performed through the accelerometer. The variables studied in this study were descriptively analyzed using central tendency measures (mean and standard deviation or median, according to the nature of the data), simple frequency and percentage. One-way ANOVA test was used to compare pelvic floor functionality with physical activity in the elderly. The level of significance was 5%.

Results:

The elderly practiced physical activity on average 10 ± 9.24 years, 2 times in the week.

The medians of the pelvic floor components were:

3 for strength, 2 seconds for resistance, 3 for repetition and 4 for fast fibers.

Conclusion:

Although the MAP strength is considered good, there is no relationship between physical activity and pelvic floor functionality. (AU)

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