Fisioter. Bras; 20 (4), 2019
Publication year: 2019
Objetivo:
Avaliar a efetividade da fisioterapia pélvica sobre a vida diária de pacientes com
incontinência urinária (IU). Métodos:
Estudo experimental pragmático retrospectivo. Foram
analisados 128 prontuários de pacientes encaminhados à fisioterapia pélvica para o Hospital
Federal dos Servidores do Rio de Janeiro com diagnóstico médico de IU nos anos 2010-2013.
Estes pacientes foram avaliados e tratados por fisioterapeutas especializados. Foram coletados
pré e pós-tratamento: resultados do International Consultation on Incontinence QuestionnaireShort Form (ICIQ-SF), a quantidade de protetores diários utilizados, a força dos músculos do
assoalho pélvico (MAPs). Além disso, sexo; idade; tipo de IU; a intervenção realizada; quantidade,
duração e frequência das sessões semanais. Resultados:
Ao comparar os resultados dos
questionários aplicados antes e após a intervenção da fisioterapia pélvica, observou-se uma
diminuição significativa nos seguintes parâmetros: na frequência de IU de 4,1 ± 0,7 para 1,4 ±
1,5 (P = 0,0001); na quantidade de urina que o paciente perdeu de 4,5 ± 1,2 para 1,5 ± 1,6(P =
0,0001); no impacto causado pela perda urinária de 8,9 ± 1,9 para 1,7 ± 2,7 (P = 0,0001) e no
escore final ICIQ - SF de 17, 5 ± 2.8 para 4,5 ± 5,4 (P = 0,0001). Conclusão:
Na prática, a
fisioterapia pélvica mostrou ser de grande contribuição para a vida diária de pacientes com IU,
pois possibilitou o aumento da força dos MAPs, com consequente diminuição de perda urinária
e uso de protetores diários, diminuindo significativamente o impacto da IU na vida diária destes
pacientes (P = 0,0001). (AU)
Objective:
To verify the effectiveness of pelvic physical therapy in the daily life of patients with
urinary incontinence (UI). Methods:
Retrospective pragmatic experimental study. We analyzed
128 medical records of patients referred to pelvic physical therapy for the Hospital Federal dos
Servidores do Rio de Janeiro (Hospital of the Servants of Rio de Janeiro) with medical diagnosis
of UI. These patients were evaluated and treated by specialized physiotherapists. Pre- and posttreatment data were collected from the International Consultation on Incontinence Questionnaire
- Short Form (ICIQ-SF), the number of daily protectors used, the strength of the pelvic floor
muscles (MAPs). In addition, sex; age; Type of UI; The intervention; Quantity, duration and
frequency of weekly sessions. Results:
When comparing the results of the questionnaires applied
before and after pelvic physiotherapy intervention, a significant decrease was observed in the
following parameters: in the UI frequency of 4.1 ± 0.7 to 1.4 ± 1.5 (P = 0.0001); In the amount of
urine the patient lost from 4.5 ± 1.2 to 1.5 ± 1.6 (P = 0.0001); In the impact caused by urinary loss
from 8.9 ± 1.9 to 1.7 ± 2.7 (P = 0.0001) and in the ICIQ-SF final score from 17.5 ± 2.8 to 4.5 ± 5.4 (P = 0.0001). Conclusion:
In practice, pelvic physical therapy has been shown to be effective in
the treatment of patients with UI, since it has allowed the increase of the strength of the pelvic
floor muscles, with consequent reduction of urinary loss and use of daily protectors, significantly
reducing the impact of UI on daily life of these patients (P = 0.001). (AU)