Fisioter. Bras; 20 (6), 2019
Publication year: 2019
Introdução:
Este estudo apresenta uma revisão da literatura a respeito da dor pélvica gestacional,
uma dor sentida entre as cristas ilíacas posteriores, as dobras glúteas e as articulações
sacroilíacas, podendo irradiar para a região posterior da coxa e ocorrer junto com a dor na sínfise
púbica. Objetivos:
Fazer uma revisão da literatura, levantando estudos sobre quais intervenções
fisioterapêuticas foram mais eficazes no tratamento de mulheres portadoras de dor pélvica
gestacional sem associação à dor lombar, e propor um manual de orientação para essas
pacientes. Métodos:
Revisão da literatura, consultando-se artigos publicados entre os anos 2008
e 2019, nas bases de dados Pedro, Pubmed e Scielo. Resultados:
Os resultados desta pesquisa
apontam que os recursos fisioterapêuticos encontrados nos estudos amenizaram a dor pélvica
gestacional e contribuíram para funcionalidade das gestantes; nenhum, porém, foi capaz de zerar
as queixas das pacientes. Conclusão:
Existem recursos fisioterapêuticos para a dor pélvica
gestacional que reduzem a dor e melhoram a funcionalidade das gestantes; porém, pelo baixo
número de estudos sobre essa dor considerada isoladamente da dor lombar, sugerem-se mais
pesquisas sobre abordagens fisioterapêuticas que se mostrem mais efetivas para mulheres
nessa condição. (AU)
Introduction:
This study is a literature review of gestational pelvic pain, a pain felt between the
posterior iliac crests, gluteal folds and sacroiliac joints, which may radiate to the posterior thigh
and may occur along with pain in the pubic symphysis. Objectives:
To review the literature and to
study which physiotherapeutic interventions were most effective in treating women with
gestational pelvic pain without association with low back pain, and to propose a guidance manual
for these patients. Methods:
Literature review, consulting articles published between 2008 and
2019, in the Pedro, Pubmed and Scielo databases. Results:
The results indicate that the
physiotherapeutic resources softened gestational pelvic pain and contributed to the functionality
of pregnant women; none, however, was able to clear the patients' complaints. Conclusion:
There
are physical therapy resources for gestational pelvic pain, which reduce pain and improve the functionality of pregnant women; however, due to the low number of studies on this pain
considered separately from low back pain, further research on physiotherapeutic approaches that
are more effective for women in this condition is suggested. (AU)