Rev. Psicol., Divers. Saúde; 9 (4), 2020
Publication year: 2020
INTRODUÇÃO:
A Psicologia apenas foi reconhecida como profissão no Brasil em 1962, assim, ainda traz em sua formação brechas curriculares que precisam ser repensadas. As Ligas Acadêmicas (LA) surgem como uma resistência estudantil no campo da saúde, como complemento alternativo da formação universitária, principalmente nas instituições privadas. Hoje, um “espaço” limítrofe entre instituição e comunidade, preservando sua autonomia e independência. OBJETIVO:
Esse trabalho objetiva elucidar a importância das Ligas Acadêmicas na graduação em Psicologia, através das lentes de uma das fundadoras da Liga Acadêmica de Sexualidade e Gênero. METODOLOGIA:
O presente estudo foi produzido a partir de um relato de experiência utilizando três disparadores para sua construção: a) o contexto no qual a LASG surgiu; b) as atividades desenvolvidas pela LASG; c) contribuições da LASG para a formação em Psicologia. DISCUSSÃO:
Além de objetivar a ampliação dos conhecimentos acerca da temática sexualidade e gênero, e de cumprir com o estatuto promovendo a extensão, ensino e pesquisa, a LASG tem como objetivo, também, lutar por uma reavaliação do currículo proposto para o curso de Psicologia. CONCLUSÃO:
É necessário pensar criticamente a respeito da formação em Psicologia, revendo suas prioridades e buscando minimizar seus défices para formar profissionais com engajamento e compromisso social.
INTRODUCTION:
Studying Psychology was only recognized as profession in Brazil circa 1962, thus the formation of Psychologists in Universities presents curriculum deficits worth of reflection. The Academic Leagues emerged as a movement of Health Sciences’ students advocating for an alternative complement to their university education, especially in private institutions. Today, the Academic Leagues are established between institution and community, preserving their autonomy. OBJECTIVE:
This article aims to elucidate the importance of the Academic League in the enhancement of the Psychology’s undergraduate curriculum, through the lens of one’s founders of Academic Leagues of Sexuality and Gender (LASG). METHODOLOGY:
The present study is the outcome of an Experience Report triggered by three elements: a) the context in which LASG emerged; b) the activities developed by LASG; c) LASG’s contributions to Psychology’s undergraduate curriculum. DISCUSSION:
In order to expanding knowledge about the theme of sexuality and gender, LASG aims to review the curriculum for Psychology’s undergraduate programs. CONCLUSION:
It’s necessary to analyze critically about the undergraduate programs in Psychology, to review its priorities, and to seek strategies/suggestions/policies aiming to minimize its deficits in order to form a new generation of socially engaged professionals.