Sobre a autonomia na definição da temporalidade livre dos médicos
About the autonomy of the definition of free time of doctors
Licere (Online); 24 (2), 2021
Publication year: 2021
Objetivou-se compreender a autonomia de médicos recém-especialistas na definição de suas temporalidades livres e as possíveis repercussões nos diferentes âmbitos de suas vidas. Por meio de uma pesquisa exploratória, de cunho qualitativo, sete médicos especialistas responderam a um roteiro de entrevista semiestruturada e um pressuposto de tempos de atividades, compreendidos através da análise de conteúdo de Bardin. Observou-se que os médicos compreendem o tempo livre em oposição ao trabalho e afirmam não o possuir. Destacam ainda que a existência de tempo livre é decorrência da especialidade escolhida, menor carga de trabalho, conclusão da residência e decisão pessoal. Conclui-se que a falta de tempo é uma característica marcante que merece ser melhor refletida no que se refere às consequências dessa realidade sobre o profissional, sua saúde e suas relações sociais.
This study aimed to understand the autonomy of newly doctors experts in defining their free time frames and its possible repercussions in different aspects of your life. From an exploratory research, seven doctors experts answered a semistructured interview guide and an assumption activity times, understood by a qualitative bias by Bardin content analysis. It was observed that doctors understand free time in opposition to the work. They say they don’t have free time and want to own it to invest more in them. Also underscore that the existence of free time is due to the type of specialty choice, lower workload, completion of the residence and personal decision. We conclude that lack of time is a remarkable feature that deserves to be better reflected as regards the consequences of this reality on the professional, their health and their social relations.