Fisioter. Bras; 21 (1), 2020
Publication year: 2020
Introdução:
A perda da flexibilidade da cadeia posterior resulta em diversas disfunções
biomecânicas, o alongamento apresenta-se como recurso para restauração desse déficit.
Objetivo:
Verificar o efeito e comparar a eficácia do alongamento estático e da técnica de energia
muscular para ganho de flexibilidade de cadeia posterior. Métodos:
Estudo de intervenção com
grupo controle, que avaliou 27 mulheres, que apresentavam encurtamento de cadeia posterior,
divididas em 3 grupos: alongamento estático, técnica de energia muscular e grupo controle. Ao
final do período de intervenção as mulheres foram reavaliadas através do banco de Wells. A
comparação das médias, antes e após a realização das técnicas foi avaliada através do Teste T
de Student. Já para verificação da classificação das mulheres de acordo com o banco de Wells,
foi utilizado o teste de Wilcoxon. Resultados:
Houve aumento significativo em relação as médias
após o alongamento estático (aumento de 35%, p = 0,001) e da técnica de energia muscular
(aumento de 72%, p = 0,001), enquanto o grupo controle se manteve inalterado. Também foi
verificado que após a intervenção, as mulheres tiveram melhores classificações de acordo com
o banco de Wells. Conclusão:
Ambas as técnicas foram positivas, entretanto a técnica de energia
muscular mostrou ser mais eficaz. (AU)
Introduction:
The loss of flexibility of the posterior chain results in several biomechanical
dysfunctions, the use of stretching presents itself as a resource to restore this deficit. Objective:
To verify the effect and compare the effectiveness of static stretching and muscle energy
technique for gain of posterior chain flexibility. Methods:
Intervention study with a control group,
which evaluated 27 sedentary women, who presented posterior chain shortening, divided into 3
groups: static stretching, muscular energy technique, and the control group. At the end of the
intervention period women were revaluated through the Banco de Wells. The comparison of
means, before and after the performance of the techniques was evaluated through Student's TTest. The Wilcoxon test was used to verify the classification of women according to the Banco de
Wells. Results:
There was a significant increase in the means after static stretching (35% increase,
p = 0.001) and muscle energy technique (72% increase, p = 0.001), while the control group
remained unchanged. It was also verified that after the intervention, the women had better ratings
according to the Banco de Wells. Conclusion:
Both techniques were positive in obtaining
hamstring flexibility. However, the muscle energy technique was more effective when compared
to static stretching. (AU)