Padrão de deslocamento ativo da região metropolitana de Campinas, Brasil
Campinas metropolitan region’s active commuting pattern
Rev. bras. ativ. fís. saúde; 26 (), 2021
Publication year: 2021
Analisar o padrão do deslocamento ativo da Região Metropolitana Campinas, levando em conside-ração particularidades dos residentes e suas viagens. Utilizando as bases de dados obtidas através da Pesquisa Origem e Destino da Região Metropolitana de Campinas dos anos de 2003 e 2011, foram realizadas estatísticas descritivas e temporais a partir das características dos sujeitos, municípios e via-gens. Para identificarmos diferenças adotamos o intervalo de confiança de 95% (IC 95%). Utilizamos a regressão de Poisson para verificação da correlação entre características individuais e o desfecho ser ciclista ou caminhante, adotando o valor de p < 0,05. Todos os dados foram analisados levando-se em consideração os procedimentos de amostragem para que a amostra fosse representativa. Cons-tatou-se que a frequência de ciclistas e caminhantes e suas respectivas viagens caíram. Encontramos associação positiva para ciclista ser homem e classes econômicas mais baixas, para os caminhantes houve associação positiva ser mulher e crianças/adolescentes. Quanto ao tempo de viagem, notou-se aumento na mediana para os ciclistas e queda para os caminhantes. Não encontramos nenhuma via-gem de bicicleta que faça integração com outro modo de transporte. Quanto ao porte do município, observou-se uma queda em viagens de bicicleta tanto nos municípios pequenos, médios e grandes, e os residentes de Campinas apresentaram as menores frequências
This study analyzes the active commuting pattern of the Metropolitan Region of the City of Campinas, Brazil, by considering its commuters and their features. By using the database of Pesquisa Origem e Destino (a Brazilian instrument for transportation planning) of Campinas Metropolitan Region 2003-2011, we present descriptive and temporal statistics concerning the characteristics of the region’s commuters, cities, and journeys. To assess those, we adopted a confidence interval of 95% (CI 95%). We used the Poisson regression to check the correlation between individual characteristics and outcomes of being a cyclist or a pedestrian, adopting the value of p < 0.05. We took into consideration the procedures for datum obtaining to present representative samples, verifying that the number of both cyclists and pedestrians has dropped. We found pos-itive associations regarding low-income males and being a cyclist; as well as females and children/teenagers and being pedestrians. The mean length of commuting time has increased for cycling journeys and decreased for pedestrian ones. We could not find a bicycle journey that integrates with another mean of transportation. Regarding the size of a city, we observed that the number of cycling journeys has dropped in small, medium, and large municipalities; Campinas presents the lowest index