Can physical education state policies impact on youth’s health behaviors? A natural experiment study
Instrução normativa da educação física impacta nos comportamentos de saúde? Um experimento natural

Rev. bras. ativ. fís. saúde; 26 (), 2021
Publication year: 2021

Since 2011 an educational policy promulgated that public schools from Pernambuco have had to offer physical education (PE) class in the same shift where students are enrolled. This study examined the impact of the implementation of an educational policy on PE offering and students’ participa-tion, and whether health related behaviors could be moderated by PE participation. It was a natural experiment study performed with data obtained from two cross-sectional studies (2007 and 2012) of a sample (n = 715) of high-school students from Caruaru. PE offering was assessed by asking students if they had PE class and adaptedquestionnairewas used to assess health-related informa-tion. It was observed that before policy implementation, most of the students (♂: 72.4%; ♀: 69.0%) was not engaged in any PE class during the week. After policy implementation the proportion of students who had at least one PE class/week increased (♂: 68.7%; ♀: 68.9%). Having ≥1 PE classes was not associated with the amount of physical activity either before (♂: OR = 1.47 (95%CI: 0.78 – 2.76)); ♀: OR = 1.02 (95%CI: 0.61– 1.72) or after (♂: OR = 0.90 (95%CI: 0.51 – 1.58); ♀: OR = 1.06 (95%CI: 0.63 – 1.80)) policy implementation. Fruit consumption was the only health-related behavior associated to PE class (♂: OR = 1.55 (95%CI: 1.01 – 2.70); ♀: OR = 1.48 (95%CI: 1.02 – 2.10)). PE offering and participation of students improved and it seems that implementation of new policies for PE might impact on students’ behaviors, although, regarding to some limitations, not sufficiently to impact on overall students’ health behaviors
Desde 2011 uma instrução normativa estipulou que escolas públicas de Pernambuco ofertassem aulas de educação física (EF) no turno em que estudantes estão matriculados. Este estudo examinou o impacto dessa normativa na oferta de aulas de EF, na participação e sua associação com comportamentos de saúde dos estudantes. Tratou-se de um experimento natural realizado com dados de dois estudos transversais (2007 e 2012) de uma amostra (n = 715) de estudantes do ensino médio de Caruaru. A oferta de EF foi avaliada perguntando aos estudantes se eles tinham aula de EF, e um questionário adaptado foi utilizado para avaliar comportamentos de saúde. Verificou-se que antes da implementação da normativa a maioria dos estudantes não tinha aulas de EF (♂: 72,4%; ♀: 69,0%). Depois da implementação, a proporção de estudantes que tiveram uma aula de EF/semana aumentou (♂: 68,7%; ♀: 68,9%). Ter ≥1 aula de EF não foi associado o nível de atividade física em adolescentes antes (♂: RO= 1,47 (95%IC: 0,78–2,76); ♀: RO = 1,02 (95%IC: 0,61 – 1,72)) ou depois (♂: RO = 0,90 (95%IC: 0,51 – 1,58); ♀: RO = 1,06 (95%IC: 0,63 – 1,80)) da implementação. Consumo de frutas foi o único comportamento de saúde associado com as aulas de EF (♂: RO = 1,55 (95%IC: 1,01 – 2,70); ♀: RO = 1,48 (95%IC: 1,02 – 2,10). Após implementação da norma-tiva houve melhorias na oferta de aulas de EF e participação dos estudantes. Parece que isto pode impactar comportamentos de saúde em adolescentes, porém, devido limitações, é insuficiente para impactar os compor-tamentos de saúde no geral

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