Fisioter. Bras; 21 (2), 2020
Publication year: 2020
Introdução:
O acidente vascular encefálico (AVE) é a causa de diversas incapacidades
neurológicas em adultos, o que torna necessário o melhor estudo de seu impacto na capacidade
funcional. Objetivo:
Avaliar a destreza motora funcional de membros superiores de hemiparéticos
crônicos submetidos a Fisioterapia em Grupo no Formato de Circuito de Treinamento (FGCT),
pois esta forma de tratamento tem se mostrado eficaz na melhora da capacidade funcional, o
que torna necessário um estudo voltado para o membro superior. Métodos:
Participaram 15
hemiparéticos em atendimento com FGCT. Foi realizada uma avaliação inicial (AV1) utilizando a
escala de Ashworth Modificada, o teste de caixa de blocos, e o nine hole peg test. Após 12
semanas de intervenção com FGCT foi realizada a avaliação final (AV2) utilizando os mesmos
testes. Resultados:
A análise estatística considerou p > 0,05 e não revelou diferença significante
entre AV1 e AV2 na dinamometria bem como no teste de caixa de blocos e nine hole peg test.
Conclusão:
O protocolo terapêutico não determinou a melhora da destreza motora funcional de
membros superiores de hemiparéticos crônicos submetidos a fisioterapia de grupo no formato
de circuito de treinamento. (AU)
Introduction:
Stroke is the cause of several neurological disabilities in adults, which makes it
necessary to better study the impact on functional capacity. Objective:
The objective was to
evaluate the motor dexterity performance of upper limbs in chronic hemiparetic submitted to
Group Physiotherapy in the Training Circuit (GPTC) format, as this form of treatment has been
shown to be effective in the improvement functional capacity, which makes it necessary a study
aimed at the upper limb. Methods:
Fifteen hemiparetic patients in our service with GPTC
participated. An initial assessment (IA1) was performed using the Modified Ashworth scale, Box
and Block Test (BBT), and the 9-Hole Peg Test (9-HPT). After 12 weeks of intervention with GPTC,
the final evaluation (FE2) was performed using the same tests. Results:
Statistical analysis
considered p > 0.05 and did not reveal a significant difference between IA1 and FE2 in hand-held
dynamometry as well as in the BBT and 9-HPT. Conclusion:
The therapeutic protocol did not
determine the improvement of the motor dexterity of upper limbs in chronic hemiparetic patients
submitted to GPTC. (AU)