Terapia assistida por animais nos cuidados paliativos
Animal assisted therapy in palliative care

Fisioter. Bras; 21 (4), 2020
Publication year: 2020

Introdução:

Segundo definição da Organização Mundial da Saúde, Cuidados Paliativos (CP) é uma abordagem que promove a qualidade de vida de pacientes e familiares, que enfrentam doenças ameaçadoras da continuidade da vida e requer a atuação de uma equipe multidisciplinar. Sendo assim diversas terapias alternativas estão sendo exploradas, entre elas a Terapia Assistida por Animais (TAA), uma intervenção com objetivo de desenvolver e melhorar aspectos sociais, físicos, emocionais e cognitivos, desenvolvida junto ao profissional da saúde, utilizando um animal como facilitador.

Objetivo:

Verificar quais benefícios podem ser atribuídos aos pacientes em CP, através da TAA.

Métodos:

Revisão integrativa de literatura realizada através de busca nas bases de dados PubMed, BVS, Science Direct, Cochrane Library e PEDro, entre os anos de 2009 a 2019.

Resultados:

Foram incluídos 6 artigos conforme os critérios de elegibilidade. A população mostrou-se principalmente com adultos hospitalizados. Foi avaliado comportamento, humor, emoções, ansiedade, estresse, FC, PA e dor. Contudo, os métodos de avaliação foram empíricos na maioria dos estudos, sendo considerados metodologicamente fracos e apenas um moderado.

Conclusão:

Quanto aos benefícios produzidos pela TAA em pacientes em CP, observou-se resposta positiva nas funções físicas, emocionais e psicológicas. Contudo mais pesquisas são necessárias com níveis maiores de evidência científica. (AU)

Introduction:

As defined by World Health Organization, palliative care (PC) is an approach that promotes quality of life for patients and their families, who face life-threatening diseases and require the performance of a multidisciplinary team. Thus, several alternative therapies are being explored, among them Animal-Assisted Therapy (AAT), an intervention aimed at developing and improving social, physical, emotional and cognitive aspects, developed with the health professional, using an animal as a facilitator.

Objective:

To verify which benefits can be attributed to patients in PC through AAT.

Methods:

Integrative review of literature in the databases Pubmed, BVS, Science Direct, Cochrane Library and PEDro, between the years 2009 and 2019.

Results:

Six articles were included according to the eligibility criteria. The population was mainly hospitalized adults. Behavior, mood, emotions, anxiety, stress, HR, BP and pain were evaluated. However, the methods of evaluation were empirical in most studies, being considered methodologically weak and only one moderate.

Conclusion:

Regarding the benefits produced by AAT on patients in PC, a positive response was observed in physical, emotional and psychological functions. Yet more research is needed with higher levels of scientific evidence. (AU)

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