Geriatr., Gerontol. Aging (Online); 15 (), 2021
Publication year: 2021
OBJECTIVE:
This study evaluated the prevalence of obesity and associated factors among older adults. METHODS:
This was a
household-based cross-sectional study involving 282 individuals aged ≥ 60 years recruited in the city of Veranópolis, Brazil, using random probabilistic sampling. Participants underwent a clinical oral examination and completed a structured questionnaire. Obesitywas
determined based on body mass index (BMI). Individuals were divided into two groups based on the presence (BMI ≥ 30 kg/m2) or absence of obesity (BMI < 30 kg/m2). Uni- and multivariate analyses were performed using Poisson regression with robust variance.
RESULTS:
The prevalence of obesity was 34% (n = 96). Each 1-year increase in age resulted in a 3.09% decrease in the likelihood
of being classified as having obesity (prevalence ratio [PR] = 0.969; 95% confidence interval [95%CI] 0.949 – 0.989). Older adults
that reported walking < 5 or ≥ 5 times per week were 39.65 and 37.20% less likely to be classified as obese. The PRs of obesity in
former and non-smokers were 4.40 and 5 times higher, respectively, than in current smokers (p < 0.05). Older adults with no access
to dental care were 51.72% (p = 0.013) more likely to present with obesity. CONCLUSIONS:
There was a high prevalence of obesity
among older adults. Obesity was associated with lower age, smoking status, no access to dental care, and a lack of physical activity
OBJETIVO:
O presente estudo avaliou a prevalência de obesidade e fatores associados em idosos. METODOLOGIA:
Um estudo
transversal domiciliar, com amostragem probabilística, foi realizado com 282 indivíduos de idade ≥60 anos de Veranópolis, Brasil.
Um exame clínico de saúde bucal foi realizado e um questionário estruturado foi aplicado. A obesidade foi determinada pelo Índice
de Massa Corporal (IMC). Os indivíduos foram categorizados com obesidade (IMC ≥ 30kg/m2) e sem obesidade (IMC < 30kg/m2).
Análises uni e multivariadas foram feitas por meio de regressão de Poisson com variância robusta. RESULTADOS:
A prevalência
de obesidade foi de 34% (n = 96). Cada ano de aumento na idade resultou em uma diminuição de 3,09% (razão de prevalência
[RP] = 0,969; intervalo de confiança de 95% [IC95%] = 0,949 – 0,989) na RP de ser do grupo de obesos. Idosos que reportaram
caminhar < cinco ou ≥ cinco vezes por semana apresentaram menor RP para obesidade, 39,65 e 37,20%, respectivamente.
Ex-fumantes e não fumantes obtiveram, respectivamente, 4,40 e 5 vezes maior RP de serem do grupo de obesos quando
comparados aos fumantes (p < 0,05). Idosos sem acesso a serviços odontológicos demonstraram 51,72% (p = 0,013) maior
RP de serem do grupo com obesidade. CONCLUSÕES:
Houve uma alta prevalência de obesidade em idosos, que foi associada
com menor idade, estado de fumo e ausência de acesso ao dentista e atividade física.