Fisioter. Bras; 22 (1), 2021
Publication year: 2021
Introdução:
As mulheres, entre 40 e 65 anos, passam por mudanças fisiológicas
que interferem na sua sexualidade, caracterizado pelo climatério. Objetivo:
Verificar a prevalência das disfunções sexuais em mulheres climatéricas
contribuindo com evidências para profissionais que lidam com a saúde da mulher.
Métodos:
Estudo de corte transversal descritivo e analítico, realizado na clínica
especializada da mulher em Caruaru/PE, com 99 mulheres, de 40 a 65 anos e
que tinham vida sexual ativa. Foram avaliadas através dos questionários:
Sociodemográfico, Questionário da Saúde da Mulher, Quociente Sexual Versão
Feminina e Índice de Função Sexual Feminino. Resultados:
44,44% têm indicativo para disfunção sexual. 52,52% possuem bom desempenho sexual,
cerca de 58,58% tem alteração na lubrificação e 51,51% dor no ato sexual. 63,63%
tem alterações na satisfação e orgasmo, 69,69% têm alterações no desejo e a
falta de excitação foi o maior índice amostral, representado por 74,74%.
Conclusão:
A maioria apresenta bom desempenho sexual, entretanto possuem
baixa qualidade de vida e alto indicativo para disfunções sexuais. Sendo assim,
propõe-se desenvolvimento de pesquisas, gerando conhecimentos para
profissionais que lidam com essa temática, visando saúde e qualidade de vida. (AU)
Introduction:
Women, between 40 and 65 years old, undergo physiological
changes that interfere with their sexuality, characterized by the climacteric.
Objective:
To verify the prevalence of sexual dysfunction in climacteric women,
contributing with evidence for professionals who deal with women's health.
Methods:
Descriptive and analytical cross-sectional study, carried out at the
women's specialized clinic in Caruaru/PE, with 99 women, 40 to 65 years old and
who had an active sex life. They were evaluated through questionnaires:
Sociodemographic, Women's Health Questionnaire, Female Version Sexual
Quotient and Female Sexual Function Index. Results:
44.44% are indicative of
sexual dysfunction. 52.52% have good sexual performance, about 58.58% have
changes in lubrication and 51.51% have pain during sex. 63, 63% have changes
in satisfaction and orgasm, 69.69% have changes in desire and lack of
excitement was the highest sample rate, represented by 74.74%. Conclusion:
Most have good sexual performance, however they have low quality of life and
high indications for sexual dysfunction. Therefore, it is proposed to develop
research, generating knowledge for professionals who deal with this theme,
aiming at health and quality of life. (AU)