Fisioter. Bras; 22 (2), 2021
Publication year: 2021
Introdução:
A síndrome da bexiga hiperativa pode afetar as mulheres após o tratamento
para câncer de colo do útero, interferindo diretamente a qualidade de vida e
funcionalidade. Objetivo:
Verificar os efeitos da Fisioterapia nos sintomas da síndrome
da bexiga hiperativa em mulheres submetidas ao tratamento de câncer de colo do útero.
Métodos:
Trata-se de um ensaio clínico não controlado, com mulheres que realizaram
o tratamento para câncer de colo do útero. Foi utilizada uma ficha de avaliação para verificar dados ginecológicos/obstétricos, assim como hábitos de vida das pacientes. Os
sintomas da síndrome da bexiga hiperativa foram avaliados por meio do Incontinence
Questionnaire Overactive Bladder. Para a intervenção fisioterapêutica foi utilizado o
protocolo de Treinamento dos Músculos do Assoalho, Eletroestimulação Transcutânea
do Nervo Tibial e Terapia Comportamental. Resultados:
No pós-tratamento ocorreu
decréscimo estatisticamente significativo na mediana dos sintomas da síndrome da
bexiga hiperativa e no impacto da qualidade de vida em relação ao pré-tratamento,
indicando melhora do quadro. Conclusão:
Esta pesquisa concluiu que o protocolo
fisioterapêutico utilizado apresentou eficácia na melhora dos sintomas da síndrome da
bexiga hiperativa após tratamento para câncer de colo do útero. (AU)
Introduction:
A hyperactive bladder syndrome can affect women after treatment for
cervical cancer, directly interfering with quality of life and functionality. Objective:
To
verify the effects of physical therapy on the symptoms of hyperactive bladder syndrome
in women undergoing treatment for cervical cancer. Methods:
This is an uncontrolled
clinical trial, with women who underwent treatment for cervical cancer. An evaluation
form was used to check gynecological/obstetric data, as well as the patients' lifestyle.
The symptoms of the hyperactive bladder syndrome were obtained through the
hyperactive bladder questionnaire. For the physiotherapeutic intervention, the floor
muscle training, transcutaneous electrostimulation of the tibial nerve and behavioral
therapy protocol was used. Results:
In the post-treatment there was a statistically
significant decrease in the median of the symptoms of the hyperactive bladder syndrome
and no impact on the quality of life in relation to the pre-treatment, an improvement
indicated in the condition. Conclusion:
This research concluded that the physical therapy
protocol used showed improvement of symptoms of overactive bladder syndrome after
treatment for cervical cancer. (AU)