Saúde da população LGBT+: a formação em fisioterapia no cenário dos direitos humanos
Health of LGBT+ population: education in physiotherapy in the human rights scenario

Fisioter. Bras; 22 (3), 2021
Publication year: 2021

Introdução:

A universalidade, a equidade e a integralidade são os pilares do Sistema Único de Saúde que normatizam o acesso à saúde no país. Dentro do escopo da integralidade, está a assistência à população de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros (LGBT+), que ainda é vitimada pelo preconceito e discriminação no atendimento de suas demandas em saúde. No campo da Fisioterapia, é necessário dar evidência a essa temática como uma estratégia de visibilidade e problematização sobre a necessidade do respeito à diversidade sexual e de gênero.

Objetivo:

Discutir o papel da formação acadêmica em Fisioterapia no atendimento às demandas em saúde da população LGBT+.

Métodos:

Trata-se de um estudo do tipo exploratório, transversal e descritivo, realizado com estudantes de graduação em Fisioterapia por meio de um questionário.

Resultados:

Os resultados apontaram lacunas em relação à temática na formação acadêmica, indicando a necessidade de inclusão de conteúdos acadêmicos relacionadas à saúde da população LGBT+ na graduação em Fisioterapia.

Conclusão:

Os conteúdos acadêmicos relacionados à saúde da população LGBT+ são escassos durante a graduação em Fisioterapia. Esta é uma realidade que necessita ser reformulada, pois pode tornar-se um ambiente favorável à desconstrução de dúvidas e preconceitos, além do preparo para a assistência. (AU)

Introduction:

Universality, equity and comprehensiveness are the pillars of the Unified Health System that regulate access to health in Brazil. Within the scope of comprehensiveness, there is assistance to the Lesbian, Gay, Bisexual and Transgender (LGBT+) population, who are still victimized by prejudice and discrimination in meeting their health demands. In the field of Physical therapy, it is necessary to give evidence to this theme as a strategy of visibility and questioning about the need to respect sexual and gender diversity.

Objective:

To discuss the role of academic education in Physical therapy in meeting the health demands of the LGBT+ population.

Methods:

It is exploratory, cross-sectional and descriptive study, conducted with Physical therapy students through a questionnaire.

Results:

The results showed gaps in relation to the theme in academic education, indicating the need to include academic content related to health of the LGBT+ population in undergraduate Physical therapy.

Conclusion:

Academic content related to health of the LGBT+ population is punctual and rare during the Physical therapy undergraduate course. This is a reality that needs to be reformulated, as it can become a favorable environment for deconstructing doubts and prejudices, in addition to preparing for assistance. (AU)

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