Rev. ecuat. pediatr; 22 (2), 2021
Publication year: 2021
Introducción:
La enfermedad de hígado graso no alcohólica se caracteriza por la infiltración grasa mayor al 5% y que en la población pediátrica se encuentra asociada a alteraciones metabólicas adquiridas o congénitas, con alta prevalencia en población hispánica. El objetivo del presente estudio fue establecer la correlación entre el índice de masa corporal y el grado ecográfico de esteatosis hepática en niños y adolescentes asistentes a una consulta de control de salud.
Métodos:
El presente estudio observacional, analítico, de corte transversal, retrospectivo, se llevó a cabo en pacientes de 2 a 17 años de edad con esteatosis hepática, atendidos en el área de consulta externa del Hospital de Niños Dr. Roberto Gilbert Elizalde , Guayaquil-Ecuador, entre los años 2015 a 2019. Se midió el peso, talla, índice de masa corporal, grado de esteatosis y niveles de AST y ALT. Se estableció un análisis de correlación entre esteatosis como variable dependiente.
Resultados:
Ingresaron al estudio 77 casos con una media de 11 años y el género femenino representó el 39% de la muestra. No hubo asociación entre el grado ecográfico de esteatosis hepática vs. la edad, género, peso, talla o índice de masa corporal. En el análisis entre los niveles de transaminasas en pacientes con grado ecográfico leve a severo, se observó un ascenso significativo de AST (P=0.003) y medianamente significativo de ALT (P=0.0583).
Conclusiones:
Este estudio demostró la ausencia de correlación del grado ecográfico de esteatosis con el índice de masa corporal. La detección temprana con las herramientas adecuadas de la esteatosis hepática debe ser una prioridad en el cuidado de los pacientes pediátricos para evitar su progresión a cirrosis hepática, por lo cual se recomienda el uso de transaminasas como método de cribado a los pacientes con factores de riesgo.
Introduction:
Nonalcoholic fatty liver disease is characterized by fat infiltration greater than 5% and that in the pediatric population is associated with acquired or congenital metabolic alterations, with a high prevalence in the Hispanic population. The aim of the present study was to establish the correlation between the body mass index and the ultrasound grade of hepatic steatosis in children and adolescents attending a health check-up.
Methods:
The present observational, analytical, cross-sectional, retrospective study was carried out in patients from 2 to 17 years of age with hepatic steatosis, treated in the outpa-tient area of the “Dr. Roberto Gilbert Elizalde” Children´s Hospital, Guayaquil -Ecuador, between the years 2015 to 2019. Weight, height, body mass index, degree of steatosis and AST and ALT levels were measured. A correlation analysis was established between steatosis as a dependent variable.
Results:
77 cases with an average age of 11 years entered the study and the female gender represented 39% of the sample. There was no association between the ultrasound grade of hepatic steatosis vs. age, gender, weight, height, or body mass index. In the analysis be-tween transaminase levels in patients with mild to severe ultrasound grade, a significant rise in AST (P = 0.003) and a moderately significant rise in ALT (P = 0.0583) were observed.
Conclusions:
This study demonstrated the absence of correlation of the ultrasound grade of steatosis with the body mass index. Early detection of hepatic steatosis with the appropriate tools should be a priority in the care of pediatric patients to avoid its progression to liver cirrhosis, for which the use of transaminases as a screening method is recommended for patients with risk factors.
Introdução:
A doença hepática gordurosa não alcoólica é caracterizada por infiltração gordurosa maior que 5% e que na população pediátrica está associada a alterações metabólicas adquiridas ou congênitas, com alta prevalência na população hispânica. O objetivo do presente estudo foi estabelecer a correlação entre o índice de massa corporal e o grau ultrassonográfico de esteatose hepática em crianças e adolescentes em exame de saúde.
Métodos:
O presente estudo observacional, analítico, transversal e retrospectivo foi realizado em pacientes de 2 a 17 anos com esteatose hepática, atendidos no ambulatório do Hospital de Niños Dr. Roberto Gilbert Elizalde, Guayaquil-Equador, entre os anos de 2015 a 2019. Peso, altura, índice de massa corporal, grau de esteatose e níveis de AST e ALT foram medidos. Uma análise de correlação foi estabelecida entre a esteatose como variável dependente.
Resultados:
Entraram no estudo 77 casos com idade média de 11 anos e o gênero feminino representou 39% da amostra. Não houve associação entre o grau de ultrassom de esteatose hepática vs. idade, sexo, peso, altura ou índice de massa corporal. Na análise entre os níveis de transaminase em pacientes com grau de ultrassom de leve a grave, um aumento significativo na AST (P = 0,003) e um aumento moderadamente significativo na ALT (P = 0,0583) foram observados.
Conclusões:
Este estudo demonstrou não haver correlação do grau de esteatose ultrassonográfica com o índice de massa corporal. A detecção precoce da esteatose hepática com as ferramentas adequadas deve ser uma prioridade no atendimento de pacientes pediátricos para evitar sua progressão para cirrose hepática, para a qual o uso de transaminases como método de rastreamento é recomendado para pacientes com fatores de risco.