Repercussões da ventilação não invasiva em recém-nascidos prematuros com síndrome do desconforto respiratório agudo: revisão integrativa
Repercussionsof non-invasive ventilation in premature newborns with acute respiratory discomfort syndrome: integrative review
Repercusionesde la ventilación no invasiva en recién nacidos prematuros con síndrome de malestar respiratorio agudo: revisión integrativa

Rev. Ciênc. Plur; 7 (2), 2021
Publication year: 2021

Introdução:

Neonatos pré-termos apresentam singularidades anátomo-fisiológicas predispondo-os a complicações respiratórias como a Síndrome do Desconforto Respiratório Aguda. Caracterizada pelo déficit de surfactante pulmonar e consequente insuficiência respiratória, aumentando a necessidade de suporte ventilatório invasivo e não invasivo.

Objetivo:

Analisar os efeitos da ventilação não invasiva em recém-nascidos prematuros com Síndrome do Desconforto Respiratório Aguda.

Metodologia:

Trata-se de uma revisão integrativa no qual utilizou-se das bases de dados: SciELO, LILACS, PEDro, MEDLINE e Bireme. Os critérios de inclusão foram estudos relacionadosatemática em portuguêseinglês completos e com publicação entre 2015 a 2020.

Resultados:

Nos seteestudos sintetizados houve a utilização dos sistemas de suporte ventilatório: pressão positiva em vias aéreas a dois níveis: cânulas nasais aquecidas, umidificadas e de alto fluxo; ventilação de pressão positiva nas vias aéreas nasal, e a ventilação por pressão positiva intermitente nasal. Dois estudos que utilizaram cânulas nasais apontaram efeitos menos benéficos; e um relatou desfechos semelhantes aos demais, além de provocar menor dano nasal.

Conclusões:

Aventilação não invasiva tevegrande redução do número de falhas de extubação dos pacientes, principalmente naqueles que receberam a ventilação pressão positiva nas vias aéreas nasaise a ventilação por pressão positiva intermitente nasal (AU).

Introduction:

Pre-term neonates have anatomophysiologicalsingularities predisposing them to respiratory complications such as Acute Respiratory Discomfort Syndrome. It is characterized by a deficit in pulmonary surfactant and consequent respiratory failure, increasing the need for invasive and non-invasive ventilatory support.

Objective:

To analyze the effects of non-invasive ventilation in premature newborns with Acute Respiratory Discomfort Syndrome.

Methodology:

In this integrative review, we used the following databases: SciELO, LILACS, PEDro, MEDLINE, and Bireme. Inclusion criteria were studies wrote in Portuguese and English and published between 2015 and 2020.

Results:

In the seven synthesized studies, ventilatory support systems were used: positive airway pressure at two levels: heated, humidified, and high-flow nasal cannulas; positive pressure ventilation in the nasal airways; and intermittent positive pressure ventilation. Two studies that used nasal cannulas showed less beneficial effects, and one reported similar outcome to the others, in addition to causing less nasal damage.

Conclusions:

Non-invasive ventilation had a significant reduction in the number of extubation failures in patients, especially in those who received positive pressure ventilation in the nasal airways and ventilation by positive intermittent nasal pressure (AU).

Introducción:

Los neonatos pretérmino presentan singularidades anatomofisiológicasque predisponen a complicaciones respiratorias como el Síndrome de Malestar Respiratorio Agudo. Se caracteriza por un déficit de surfactante pulmonar y la consiguiente insuficiencia respiratoria, aumentando la necesidad de soporte ventilatorio invasivo y no invasivo.

Objetivo:

Analizar los efectos de la ventilación no invasiva en recién nacidos prematuros con Síndrome de Malestar Respiratorio Agudo.

Metodología:

En esta revisión integradora se utilizaron las siguientes bases de datos: SciELO, LILACS, PEDro, MEDLINE y Bireme. Los criterios de inclusión fueron estudios escritos en portugués y en inglés y publicados entre 2015 y 2020.

Resultados:

En los siete estudios sintetizados se utilizaron sistemas de soporte ventilatorio: presión positiva en la vía aéreaen dos niveles: cánulas nasales calentadas, humidificadas y de alto flujo; ventilación con presión positiva en la vía aérea nasal; y ventilación con presión positiva intermitente. Dos estudios que utilizaron cánulas nasales mostraron efectos menos beneficiosos, y uno informó de un resultado similar al de los otros, además de causar menos daño nasal.

Conclusiones:

La ventilación no invasiva tuvo una reducción significativa en el número de fracasos de extubación en los pacientes, especialmente en aquellos que recibieron ventilación con presión positiva en las vías aéreas nasales y ventilación por presión nasal positiva intermitente (AU).

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