Fisioter. Bras; 22 (3), 2021
Publication year: 2021
Objective:
To compare in neonates with transitory tachypnea if chest rebalancing
thoraco-abdominal method (RTA) increased immediate pain. Methods:
This was
a randomized controlled clinical trial. Forty-nine neonates with transitory
tachypnea and aged < 72 hours were included to receive either conventional
physiotherapy (CP) or RTA method. Participants received usual care and one 15-
minute session of chest physiotherapy. Neonatal Infant Pain Scale (NIPS),
peripheral oxygen saturation, heart rate, respiratory rate, axillary temperature
before and after chest physiotherapy were recorded. Kruskal-Wallis ANOVA and
Mc Nemar test were used to compare differences between measures. The
relative risk (RR) for pain after interventions was calculated using a Poisson
regression model (robust estimation). A significance level of 5% (p < 0.05) was
adopted for all analyses. Results:
RTA was not associated to pain. After chest
physiotherapy, NIPS reduced (2 versus 3, p < 0.001) and number of neonates
with pain reduced (10.2% versus 28.6%, p = 0.02). RR for pain after chest
physiotherapy in comparison to before was 0.3 (95% CI 0.15-0.41; p = 0.02);
respiratory frequency decreased after chest physiotherapy (58 versus 70, p <
0.001) and peripheral oxygen saturation increased (98% versus 96%, p < 0.001).
Conclusion:
In neonates with transitory tachypnea, in the first 72 hours of life,
RTA did not influence pain evaluation, chest physiotherapy was safe and reduced
immediate pain. (AU)
Objetivo:
Comparar em recém-nascidos com taquipneia transitória se o método
reequilíbrio tóraco-abdominal (RTA) aumentou a dor imediatamente após.
Métodos:
Estudo de ensaio clínico randomizado. Quarenta e nove recémnascidos com diagnóstico de taquipneia transitória com menos de 72 horas de
vida, foram incluídos para receber fisioterapia respiratória. Os participantes
receberam os cuidados usuais e uma sessão de fisioterapia convencional ou do
método reequilíbrio tóraco-abdominal. Foram registradas a escala NIPS
(Neonatal Infant Pain Scale), a saturação periférica de oxigênio, a frequência
cardíaca, a frequência respiratória e a temperatura axilar antes e depois da fisioterapia. Para as comparações entre as medidas, foram utilizados o teste de
ANOVA de Kruskal-Wallis e o teste de McNemar. O risco relativo de dor após os
procedimentos foi calculado usando o modelo de regressão de Poisson
(estimação robusta). Foi considerado o nível de significância de 5% para todas
as análises (p < 0,05). Resultados:
O método RTA não foi associado a dor. Após
a fisioterapia respiratória, a escala NIPS reduziu (2 versus 3, p < 0,001) e a
proporção de recém-nascidos com dor também reduziu (10,2% versus 28,6%, p
= 0,02). O risco relativo de dor após a fisioterapia respiratória em comparação a
antes, foi de 0,3 (IC 95% 0,15-0,41; p = 0,02), a frequência respiratória diminuiu
(58 versus 70, p < 0,001) e a saturação periférica de oxigênio aumentou (98%
versus 96%, p < 0,001). Conclusão:
Em recém-nascidos com taquipneia
transitória nas primeiras 72 horas de vida, o método RTA não influenciou a
avaliação da dor, a fisioterapia respiratória foi segura e reduziu a dor
imediatamente após. (AU)