Determining the utility of minimum F-wave latency alterations in the electrodiagnosis of ulnar neuropathy at the elbow
Determinação da utilidade das alterações mínimas da latência da onda F no eletrodiagnóstico da neuropatia ulnar do cotovelo

Arq. neuropsiquiatr; 79 (3), 2021
Publication year: 2021

ABSTRACT Background:

Ulnar neuropathy at the elbow (UNE) is the second most common entrapment neuropathy. There is little information about the application of F-wave studies for evaluation of UNE.

Objective:

The aim of this study was to evaluate the diagnostic value of minimum F-wave (F-min) latency alterations by comparing this with nerve conduction analyses in UNE-suspected patients.

Methods:

Ninety-four UNE-suspected patients were admitted to this study. Sensory and motor nerve conduction and F-wave analyses on the median and ulnar nerves were performed on both upper extremities.

Results:

A total of 188 upper extremities of 94 patients were examined. Their mean age was 41.4±12.9 years, and 69 patients were female (73.4%). The mean ulnar-nerve across-elbow motor conduction velocity (MCV) in the affected arms was significantly slower than the velocity in healthy arms. The mean ulnar-nerve F-min latencies were significantly longer in the affected arms. Fifty-one patients were electrophysiologically diagnosed as presenting UNE (54.2%). Significantly slower mean ulnar-nerve across-elbow MCV, longer mean ulnar-nerve F-min latency and longer distal onset latency were detected in UNE-positive arms. Lastly, patients who were symptomatic but had normal nerve conduction were evaluated separately. Only the mean ulnar F-min latency was significantly longer in this group, compared with the healthy arms.

Conclusion:

Our study confirmed the utility of F-min latency measurements in the electrodiagnosis of UNE. F-wave latency differences can help in making an early diagnosis to provide better treatment options.

RESUMO Introdução:

A neuropatia ulnar do cotovelo (NUC) é a segunda neuropatia por encarceramento mais comum. Existem poucas informações sobre a aplicação dos estudos da onda F para avaliação da NUC.

Objetivo:

O objetivo deste estudo foi avaliar o valor diagnóstico das alterações mínimas de latência da onda F (F-min), comparando-as com análises de condução nervosa em pacientes com suspeita de NUC.

Métodos:

Noventa e quatro pacientes com suspeita de NUC foram admitidos neste estudo. A condução nervosa sensitiva e motora e as análises da onda F nos nervos mediano e ulnar foram realizadas em ambas as extremidades superiores.

Resultados:

Um total de 188 membros superiores de 94 pacientes foi examinado. A média de idade foi 41,4±12,9 anos e 69 pacientes eram do sexo feminino (73,4%). A velocidade de condução motora média do nervo ulnar através do cotovelo (VCM) nos braços afetados foi significativamente mais lenta do que a velocidade em braços saudáveis. As latências médias F-min do nervo ulnar foram significativamente mais longas nos braços afetados. Cinquenta e um pacientes foram diagnosticados eletrofisiologicamente como apresentando NUC (54,2%). Pacientes com presença de NUC tiveram, de forma significativa, detecção de VCM mais lenta no nervo ulnar ao nível do cotovelo, presença de latência mais longa da onda F-mínima no nervo ulnar, bem como latência de início distal mais longa. Por fim, os pacientes sintomáticos, e com condução nervosa normal, foram avaliados separadamente. Apenas a latência da onda F mínima média do nervo ulnar foi significativamente maior neste grupo, em comparação com os braços saudáveis.

Conclusão:

Nosso estudo confirmou a utilidade das medidas de latência da onda F-mínima no eletrodiagnóstico da NUC. As diferenças de latência da onda F podem ajudar a fazer um diagnóstico precoce para fornecer melhores opções de tratamento.

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