Individuals with peripheral vestibulopathy and poor quality of sleep are at a higher risk for falls
Indivíduos com vestibulopatia periférica e má qualidade de sono têm risco mais elevado de quedas
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.); 87 (4), 2021
Publication year: 2021
Abstract Introduction There is a lack of scientific studies on the assessment of patients with vestibular disorders associated with sleep quality disorders and its impact on the balance and overall quality of life. Objectives to assess the impact of the sleep quality on the balance and quality of life of individuals with peripheral vestibulopathies. Methods 52 individuals with peripheral vestibulopathies underwent sleep quality assessment through the Pittsburgh sleep quality index, neurotological examination through dizziness handicap inventory and Tetrax posturography (Sunlight Medical Ltd.) in eight sensory conditions. Thirty-two healthy individuals (G3) participated as the control group. Results Fourteen individuals with vestibulopathy had good quality of sleep (G1) and 38 showed poor quality of sleep (G2) as demonstrated by the Pittsburgh sleep quality index global scores (p = 0.001). The dizziness handicap inventory showed worse impact of the dizziness on the quality of life in G2 when compared to G1 (p = 0.045). The G2 showed higher risk of falling in posturography when compared to G3 (p = 0.012) and higher index of postural instability in five sensory conditions in comparison with G3. In the vestibulopathy groups, the worse the sleep quality, the higher the risk of falling (r = 0.352) and the worse the quality of life (r = 0.327). Conclusion Individuals with peripheral vestibulopathies and poor quality of sleep demonstrate worse balance evidenced by increased postural instability, higher risk of falls and worse perceived quality of life. The quality of sleep is a predictive factor for worse perceived quality of life and for higher risk of falls in individuals with peripheral vestibulopathies.
Resumo Introdução Há uma falta de estudos científicos sobre a avaliação de pacientes com distúrbios vestibulares relacionados a distúrbios da qualidade do sono e seu impacto sobre o equilíbrio e a qualidade de vida em geral. Objetivos Avaliar o impacto da qualidade do sono sobre o equilíbrio e a qualidade de vida de indivíduos com vestibulopatias periféricas. Método Foram submetidos 52 indivíduos com vestibulopatias periféricas à avaliação da qualidade do sono por meio do índice de qualidade do sono de Pittsburgh, ao exame neurotológico por meio do dizziness handicap inventory e posturografia Tetrax (Sunlight Medical Ltd.) em oito condições sensoriais. O grupo controle incluiu (G3) 32 indivíduos saudáveis. Resultados Dos indivíduos, 14 com vestibulopatia apresentaram boa qualidade de sono (G1) e 38 apresentaram má qualidade de sono (G2), conforme evidenciado pelos escores globais de índice de qualidade do sono de Pittsburgh (p = 0,001). O dizziness handicap inventory apresentou pior impacto da tontura sobre a qualidade de vida no G2 em comparação ao G1 (p = 0,045). O G2 apresentou risco mais elevado de quedas na posturografia em comparação ao G3 (p = 0,012) e índice mais alto de instabilidade postural em cinco condições sensoriais em comparação ao G3. Nos grupos com vestibulopatia, quanto pior a qualidade do sono, mais alto foi o risco de quedas (r = 0,352) e pior a qualidade de vida (r = 0,327). Conclusão Indivíduos com vestibulopatias periféricas e má qualidade de sono demonstram pior equilíbrio, comprovado pelo aumento da instabilidade postural, risco mais elevado de quedas e pior qualidade de vida percebida. A qualidade do sono é um fator preditivo de qualidade de vida percebida e risco mais elevado de quedas em indivíduos com vestibulopatias periféricas.