Do you look for information about dementia? Knowledge of cognitive impairment in older people among their relatives
Você procura se informar sobre demência? O conhecimento acerca do comprometimento cognitivo nos familiares de idosos

Dement. neuropsychol; 15 (2), 2021
Publication year: 2021

ABSTRACT. Relatives and caregivers receive little information and have poor knowledge about cognitive impairment and dementia.

Objective:

This study aimed to identify beliefs about cognitive impairment and aging among people who are in contact with older people with and without cognitive impairment, hypothesizing that the fact of being a close relative influences or modifies these beliefs.

Methods:

Seventy-eight participants were classified into two groups; group 1: relatives of patients with cognitive impairment or dementia from a behavioral neurology outpatient clinic (n1=48); and group 2: relatives of patients without objective cognitive impairment from different services of a geriatric outpatient clinic (n2=30). All subjects were asked to answer a questionnaire containing single choice and true/false questions about causes and risk factors for dementia.

Results:

Participants were mainly females and first-degree relatives. No statistical differences were observed for age, schooling, or follow-up time between groups. Participants recognized Alzheimer's disease as the main cause of memory loss in older adults (group 1=34 vs. group 2=15); when asking about sources of information about cognitive impairment, the three more common answers were doctors and health professionals, Internet, and journals/books. Group 1 got higher scores on questions about causes and risk factors for dementia, but no statistical differences were found.

Conclusions:

Dementia literacy is low even among the people in contact with this syndrome; caring for someone with dementia changes the concepts about memory and aging but only in a small proportion. Educational strategies to deal with misinformation can help to control risk factors and reduce the incidence of dementia.
RESUMO. Parentes e cuidadores de idosos recebem pouca informação e têm pouco conhecimento sobre demência.

Objetivo:

O presente estudo teve como objetivo identificar crenças sobre déficit cognitivo e envelhecimento nas pessoas que estão em contato com idosos com e sem comprometimento cognitivo, estimando que ser familiar próximo influencia ou modifica essas crenças.

Métodos:

Setenta e oito (78) participantes foram classificados em dois grupos.

Grupo 1:

parentes de idosos com comprometimento cognitivo ou demência em acompanhamento em um ambulatório de neurologia do comportamento (n1=48); grupo 2: parentes de idosos sem déficit cognitivo objetivo em acompanhamento em diferentes consultas dos ambulatórios de geriatria (n2=30). Os participantes responderam a um questionário com perguntas de escolha simples e verdadeiro/falso sobre causas e fatores de risco para demência.

Resultados:

A maioria dos participantes foi do sexo feminino, principalmente filhos e cônjuges. Não houve diferenças significativas para idade, escolaridade ou tempo de acompanhamento. Os participantes reconheceram a doença de Alzheimer como a causa principal de déficits de memória em idosos (grupo 1=34 versus grupo 2=15). Quando questionadas as principais fontes para se informar sobre déficits cognitivos, as três respostas mais comuns foram Doutores e profissionais de saúde, Internet e Revistas/Livros. Nas questões sobre causas e fatores de risco para demência, o grupo 1 teve mais respostas corretas, porém sem diferenças estatísticas.

Conclusões:

O grau de conhecimento das pessoas que estão em contato com essa síndrome ainda é baixo. Cuidar de alguém com demência muda as crenças sobre memória e envelhecimento, mas apenas em uma pequena proporção. Estratégias educativas para lidar com a desinformação são necessárias para ajudar no controle de fatores de risco e reduzir a incidência da demência.

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