Clinical correlates of social cognition after an ischemic stroke: preliminary findings
Correlatos clínicos da cognição social após acidente vascular cerebral isquêmico: descobertas preliminares

Dement. neuropsychol; 15 (2), 2021
Publication year: 2021

ABSTRACT. The co-occurrence of post-stroke behavioral disorders and cognitive impairment has been extensively investigated. However, studies usually do not include social cognition among the assessed cognitive domains.

Objective:

To investigate the potential association between facial emotion recognition, a measure of social cognition, and behavioral and cognitive symptoms in the subacute phase of ischemic stroke.

Methods:

Patients admitted to a Stroke Unit with ischemic stroke were followed up to 60 days. At this time point, they were evaluated with the following tools: Mini-Mental State Examination (MMSE); Frontal Assessment Battery (FAB); Visual Memory Test of the Brief Cognitive Battery (VMT); Phonemic Verbal Fluency (F-A-S Test); Digit Span; Facial Emotion Recognition Test (FERT) and Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS). A control group composed of 21 healthy individuals also underwent the same evaluation.

Results:

Eighteen patients with ischemic stroke were enrolled in this study. They had similar age, sex and schooling years compared to controls. Depression symptoms and episodic memory deficits were significantly more frequent in patients compared to controls. The recognition of sadness expression positively correlated with the levels of anxiety and depression, while and the recognition of fear expression negatively correlated with depression in the stroke group.

Conclusions:

After an ischemic stroke, patients exhibit impairment in social cognition skills, specifically facial emotion recognition, in association with behavioral symptoms.
RESUMO. A co-ocorrência de distúrbios comportamentais e comprometimento cognitivo pós-acidente vascular cerebral (AVC) é amplamente descrita na literatura. No entanto, os estudos geralmente não incluem a cognição social entre os domínios cognitivos avaliados.

Objetivo:

Investigar a potencial associação entre o reconhecimento da emoção facial, uma medida da cognição social, e os sintomas comportamentais e cognitivos na fase subaguda do AVC isquêmico.

Métodos:

Pacientes internados em uma Unidade de AVC com AVC isquêmico foram acompanhados até 60 dias, quando foram avaliados com os seguintes instrumentos: Mini-Exame do Estado Mental (MEEM); Bateria de Avaliação Frontal (FAB); Teste de Memória Visual da Bateria Cognitiva Breve (VMT); Fluência Verbal Fonêmica (Teste F-A-S); Span de dígitos; Teste de Reconhecimento de Emoção Facial (FERT) e Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS). Um grupo controle constituído por 21 indivíduos saudáveis também foi submetido à mesma avaliação.

Resultados:

Dezoito pacientes com AVC isquêmico foram incluídos no presente estudo, apresentando idade, sexo e anos de escolaridade semelhantes aos do grupo controle. Os sintomas de depressão e déficits de memória episódica foram significativamente mais frequentes em pacientes com AVC. O reconhecimento da expressão de tristeza correlacionou-se positivamente com os níveis de ansiedade e depressão, ao passo que o reconhecimento da expressão de medo correlacionou-se negativamente com depressão no grupo de AVC.

Conclusões:

Após um AVC isquêmico, pacientes podem apresentar alterações de cognição social, especificamente de reconhecimento da emoção facial, em associação com sintomas comportamentais.

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