Short- and Long-Term Outcomes of Overlap Anal Sphincter Repair for Fecal Incontinence Following Sphincter Injury
Resultados em curto e longo prazos do reparo por sobreposição do esfíncter anal para incontinência fecal após lesão esfincteriana
J. coloproctol. (Rio J., Impr.); 41 (1), 2021
Publication year: 2021
Abstract Objective Several techniques are used to repair the anal sphincter following injury. The aim of the present study is to comprehensively analyze the short- and long-term outcomes of overlap repair following anal sphincter injury. Methods A search was conducted in the PubMed, Medline, Embase, Scopus and Google Scholar databases between January 2000 and January 2020. Studies that described the outcomes that are specific to overlap sphincter repair for fecal incontinence with a minimum follow-up period of one year were selected. Results A total of 22 studies described the outcomes of overlap sphincter repair. However, 14 studies included other surgical techniques in addition to overlap repair, and were excluded from the analysis. Finally, data from 8 studies including 429 repairs were analyzed. All studies used at least one objective instrument; however, there was significant heterogeneity among them. Most patients were female (n=407; 94.87%) and the mean age of the included individuals was 44.6 years. The majority of the procedures were performed due to obstetric injuries (n=384; 89.51%). The eight included studies described long-term outcomes, and seven of them demonstrated statistically significant improvements regarding the continence; one study described poor outcomes in terms of overall continence. The long-term scores were significantly better compared with the preoperative scores. However, compared with the shortterm scores, a statistically significant deterioration was noted in the long-term. Conclusion The majority of the studies described good long-term outcomes in terms of anal continence after overlap sphincter repair. However, further studies are needed
Resumo Objetivo Diversas técnicas são usadas no reparo do esfíncter anal após lesões. O objetivo deste estudo é fazer uma análise completa dos desfechos nos curto e longo prazos do reparo por sobreposição após lesão do esfíncter anal. Métodos Realizou-se uma busca nas bases de dados PubMed, Medline, Embase, Scopus e Google Scholar entre janeiro de 2000 e janeiro de 2020. Estudos que descreviam desfechos específicos do reparo de esfíncter por sobreposição para incontinência fecal, com um mínimo de 1 ano de seguimento, foram selecionados. Resultados No total, 22 estudos descreviam os desfechos do reparo de esfíncter por sobreposição. No entanto, 14 estudos incluíam outras técnicas cirúrgicas além do reparo por sobreposição, e foram excluídos da análise. Por fim, dados de 8 estudos que incluíam 429 reparos foram analisados. Todos os estudos usaram pelo menos um instrumento objetivo, mas havia uma heterogeneidade significativa entre eles. A maioria dos pacientes era do sexo feminino (n=407; 94,87%), e a idade média dos indivíduos incluídos foi de 44,6 anos. A maioria das cirurgias foi realizada devido a lesões obstétricas (n=384; 89,51%). Os oito estudos incluídos descreveram os desfechos no longo prazo, e sete deles demonstraram melhoras estatisticamente significativas com relação à continência; um estudo descreveu resultados ruins em termos gerais com relação à continência. As pontuações no longo prazo foram significativamente melhores em comparação com as pontuações no pré-operatório. No entanto, em comparação com as pontuações no curto prazo, percebeu-se uma piora estatisticamente significativa no longo prazo. Conclusão A maioria dos estudos descrevia bons resultados no longo prazo em termos de continência anal depois do reparo do esfíncter por sobreposição. Entretanto mais estudos são necessários para que se identifiquem os fatores associados aos desfechos ruins para auxiliar na seleção de pacientes para o reparo por sobreposição.