Safety of Transrectal or Transvaginal Drainage of Pelvic Abscesses
Segurança da drenagem transretal ou transvaginal de abscessos pélvicos

J. coloproctol. (Rio J., Impr.); 41 (1), 2021
Publication year: 2021

Abstract Objective The literature on the safety and long-term sequelae of transrectal and transvaginal drainage of pelvic abscesses is limited. We evaluated the outcomes and safety of pelvic abscess drainage by interventional radiology at our institution. Methods After obtaining institutional review board approval, we retrospectively evaluated the outcomes of transrectal and transvaginal pelvic abscesses drainage using computed tomography, endorectal ultrasound, and or fluoroscopy. Results The study included 26 patients, with an age range of 24 to 88 years old, out of whom 53.8% were men. A total of 46.1% of the participants were African Americans and 26.9% were Caucasians. The average body mass index was 28.4 (range: 15.6 to 41.9). The most common etiology was penetrating abdominal injury (27%), followed by appendectomy (23%), diverticular disease (11.5%), anastomotic leak (11.5%), and disorders of gynecological causes (11.5%). The mean abscess diameter was 6.3 cm (range: 3.3 to 10.0 cm). Transrectal drainage was performed in all except one patient who had a transvaginal drainage. Transrectal ultrasound was used for drainage in 92.3% cases, and fluoroscopy was used as an additional imaging modality in 75% of the cases. An 8- or 10-Fr pigtail catheter was used in>80% of the patients. Drains were removed between 2 and 7 days in 92.3% of the cases. The average follow-up was 30.4 months (range: 1 to 107 months), and no long-term complications were reported. Only one patient required subsequent operative intervention for an anastomotic leak. Conclusions Pelvic abscess drainage by transrectal route using radiological guidance is a safe and effective procedure.
Resumo Objetivo A literatura sobre a segurança e as sequelas no longo prazo da drenagem transretal e transvaginal do abscesso pélvico é limitada. Avaliamos os resultados e a segurança da drenagem do abscesso pélvico por radiologia intervencionista em nossa instituição. Métodos Após obter a aprovação do conselho de revisão institucional, avaliamos retrospectivamente os resultados da drenagem de abscessos pélvicos transretais e transvaginais por meio de tomografia computadorizada, ultrassom endorretal, e/ou fluoroscopia. Resultados Participaram do estudo 26 pacientes, com faixa etária de 24 a 88 anos, dos quais 53,8% eram homens. Um total de 46,1% eram afro-descendentes, e 26,9% eram brancos. O índice de massa corporal médio foi de 28,4 (gama: 15,6 a 41,9). A etiologia mais comum foi lesão abdominal penetrante (27%), seguida de apendicectomia (23%), doença diverticular (11,5%), fístula anastomótica (11,5%) e distúrbios de causas ginecológicas (11,5%). O diâmetro médio do abscesso foi de 6,3 cm(gama: 3,3 a 10,0 cm). A drenagem transretal foi realizada em todos os pacientes, com exceção de uma, que foi submetida a uma drenagem transvaginal. A ultrassonografia transretal foi utilizada para drenagem em 92,3% dos casos, e a fluoroscopia como modalidade adicional de imagem, em 75% dos casos. Um catéter duplo J de 8 ou 10 Fr foi usado em>80% dos pacientes. Os drenos foram retirados entre 2 e 7 dias em 92,3% dos casos. O acompanhamentomédio foi de 30,4meses (gama: 1 a 107 meses), e nenhuma complicação de longo prazo foi relatada. Apenas um paciente necessitou de intervenção cirúrgica subsequente para um vazamento anastomótico. Conclusão A drenagem do abscesso pélvico por via transretal com orientação radiológica é um procedimento seguro e eficaz.

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